Viva Mais, Viva Bem: Endometriose pode começar na adolescência, mas sintomas são minimizados
Diagnóstico precoce evita evolução da doença, que impacta vida pessoal e profissional da mulher
A endometriose atinge cerca de 10% das mulheres, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), e a maioria apresenta sintomas ainda na adolescência. Uma doença que impacta a vida pessoal e profissional das mulheres. De acordo com o cirurgião ginecológico Luís Otávio Manes, no podcast Viva Mais, Viva Bem, 70% das mulheres com endometriose já tiveram algum tipo de problema no trabalho e a diminuição da produtividade.
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O médico explica que as dores podem ser intensas não só durante a menstruação, mas durante a relação sexual, ao evacuar ou urinar. "Muitas vezes essas queixas se confundem com outras doenças, como infecção urinária de repetição ou síndrome do intestino irritável".
O episódio completo está no canal do SBT News no YouTube e no Spotify e você também assiste aqui.
Durante o podcast, o cirurgião disse que 80% das pacientes com endometriose são sintomáticas e têm uma dor crônica. "Isso acaba tirando alguns prazeres, ela não consegue ter relação com o parceiro, não consegue ter uma vida social normal, acaba com o sonho de ser mãe ao apresentar infertilidade e leva à falta ao trabalho", apontou. Segundo o médico, quanto mais se demora para fazer o diagnóstico, mais difícil é o tratamento.
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Manes afirma que pelo fato de ser uma doença genética e ter uma alteração de DNA, nesses 10% da população não é possível falar em cura. Mas há tratamentos altamente eficientes e com excelentes resultados, principalmente se a doença for tratada de maneira precoce.
Durante a entrevista à jornalista Vivi Costa, Manes falou sobre sintomas, tratamentos e novos estudos promissores para tratar a doença.