Viva Mais, Viva Bem: Tratamento rápido contra Paralisia de Bell ajuda a evitar sequelas
Alguns sinais ajudam a diferenciar a perda dos movimentos da face de uma AVC; confira entrevista com especialista
A paralisia de Bell compromete um nervo periférico, não atinge diretamente o cérebro. “Esse nervo facial sai do cérebro e percorre o osso temporal que é o osso do ouvido e ele sai neste nível para inervar a musculatura responsável pela mímica facial”, explica o otorrinolaringologista Fayez Bahmad.
+ Fernanda Gentil: o que é a paralisia de Bell, doença que afeta a jornalista
O assunto veio à tona depois que a jornalista Fernanda Gentil contou ter apresentado a paralisia. O médico descarta o choque térmico como causa. Há inúmeros fatores que desencadeiam a paralisia, dentre eles infecções virais e doenças autoimunes.
O tratamento correto e rápido aumenta a chance do paciente melhorar por completo. De acordo com a fisioterapeuta Tannara Alencar, o atendimento tem que ser feito nas primeiras 72 horas.
Ela faz um alerta para a prática errada de exercícios, que pode prejudicar a retomada dos movimentos. O uso da eletroestimulação também é ruim. “O aparelho estimula esse nervo de forma desordenada, aumentando a chance do paciente ter sequela. O acompanhamento é feito por uma equipe multidisciplinar, com otorrinos ou neurologista, fisioterapia, fonoaudióloga e terapeuta.
Durante o bate-papo com a jornalista Vivi Costa no podcast Viva Mais Viva Bem, os profissionais explicaram as diferenças dos sintomas de um AVC, como é o diagnóstico e o tratamento.
Confira: