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Fernanda Gentil: o que é a paralisia de Bell, doença que afeta a jornalista

Condição leva ao enfraquecimento ou perda repentina do movimento muscular do rosto e é mais comum em pacientes jovens

Fernanda Gentil: o que é a paralisia de Bell, doença que afeta a jornalista
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A jornalista e apresentadora Fernanda Gentil revelou, em seu programa no Youtube "Café & Resenha", que sofre com Paralisia de Bell. A condição causa fraqueza temporária ou paralisia facial unilateral.

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Ela contou que o primeiro sintoma foi ter "boca dormente" ao buscar seu filho no aeroporto e no dia seguinte, após encontrar seus afilhados, percebeu que a sensação continuava. Quando procurou ajuda médica, foi eliminada a possibilidade de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e, assim, a jornalista contou que foi diagnosticada com a condição.

Um alerta importante dado pelos especialistas é que os pacientes não podem se automedicar, já que a paralisia facial pode ser confundida, de fato, com o AVC e a medicação pode piorar o quadro.

O que é a Paralisia de Bell?

Paralisia de Bell é considerada periférica e consiste na paralisação temporária de uma parte do rosto. Os neurologistas entrevistados pelo SBT News afirmam que não há causas conhecidas para a condição, que pode ser uma reação a uma infecção viral, mais comumente por hérpes zóster e labial. Ambos podem causar inflamação do nervo facial e levar a hérpes oticus, ou seja, a inflamação do ouvido (pacientes com zóster podem ter 'bolinhas vermelhas' no interior do ouvido) e, consequentemente, ocasionar a paralisia facial e enfraquecimento muscular.

"Geralmente, quando a pessoa fecha o olho, a pálpebra cai. Já em casos da paralisia facial periférica, a pálpebra cai menos e o olho sobe igual", descreveu o neurologista Flavio Augusto Sekeff

Sekeff reitera que a condição é muito mais comum em pacientes jovens. O nome é uma homenagem ao médico-cirurgião e anatomista escocês que descreveu a doença no século XIX, Charles Bell.

Quais são as diferenças entre as paralisias faciais?

Há as paralisias faciais centrais e periféricas. No primeiro grupo, as causas são lesões cerebrais, como trauma, esclerose múltipla, AVC e câncer. Geralmente, elas causam a paralisia de um lado do corpo inteiro, não apenas do rosto, segundo o neurologista. Já a paralisia periférica, caso da apresentadora, acontece isoladamente, ou seja, não afeta o resto do corpo. No caso da de Bell, atinge apenas o rosto do paciente, mas também pode chegar no pescoço.

Fatores de risco

Para o neurocirurgião Renato Andrade Chaves, além das infecções virais, alguns dos sinais de atenção podem incluir o estresse cotidiano e a diabetes.

Quando procurar ajuda?

É necessário procurar ajuda médica quando os primeiros sintomas aparecerem. Os principais sinais são a paralisação do rosto e dor atrás da orelha. Em geral, o diagnóstico depende exclusivamente de exames clínicos, já que em muitos casos não há causas conhecidas. Em alguns casos, segundo Flavio, há a necessidade de ressonância magnética.

Como funciona o tratamento?

Para os dois especialistas, o tratamento da condição geralmente envolve o uso de medicamentos, principalmente corticoides, para reduzir a inflamação e acelerar a recuperação. Em alguns casos, os dois especialistas recomendam terapia física e reabilitação facial para melhorar a função muscular e restaurar a simetria facial. Mas Sekeff alerta que o início da fisioterapia não pode ser precoce, apenas duas semanas depois de começarem os sintomas. Além disso, em quadros mais graves, Andrade ressalta que a cirurgia pode ser considerada para corrigir problemas persistentes.

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