OMS faz alerta para versões falsificadas do ozempic; veja as diferenças
Medicamento usado para tratar diabetes tem sido muito procurado por quem quer perder peso
Liane Borges
O ozempic, medicamento usado para tratar diabetes e muito procurado por quem quer perder peso, virou alvo dos falsificadores. Por isso a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta sobre os riscos das versões adulteradas.
O problema está em três lotes que não existem no produto verdadeiro ou tiveram o número de série alterado.
A diferença mais visível está na caneta. Na falsificada, a tampa tem formato e tonalidade diferentes. O dosador é transparente. O botão para a aplicação é azul, enquanto o do fabricante verdadeiro é cinza.
Segundo a OMS, algumas injeções falsificadas nem possuem o princípio ativo, que é a semaglutida. Em outras, foram encontradas substâncias que podem ser perigosas para a saúde se usadas de forma inadequada, como a insulina. Por isso, a recomendação é comprar o medicamento apenas em farmácias.
O endocrinologista Alexandre Hohl, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) faz um alerta.
"Quando alguém compra um remédio falsificado, não se sabe o que tem lá dentro. Pode ser água, pode ser uma substância inerte ou pode ser outro medicamento. Então, o risco é desde não causar nada, até um grave problema de saúde", diz o médico.
"É fundamental que as pessoas que precisam usar ozempic tenham um acompanhamento médico", completa o endocrinologista.