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Saúde

Não tomou a vacina contra o HPV? Ministério da Saúde estende prazo para jovens de 15 a 19 anos

Campanha busca resgatar 7 milhões que perderam a imunização no prazo recomendado

Imagem da noticia Não tomou a vacina contra o HPV? Ministério da Saúde estende prazo para jovens de 15 a 19 anos
Perdeu a vacina contra o HPV? Ministério da Saúde amplia prazo para jovens de 15 a 19 anos | Divulgação/Rodrigo Nunes/MS
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O Ministério da Saúde ampliou, até dezembro de 2025, a campanha de vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV) para adolescentes de 15 a 19 anos. É a primeira vez que essa faixa etária passa a receber a vacina pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A meta é alcançar cerca de 7 milhões de jovens que não foram imunizados no período recomendado, entre 9 e 14 anos.

A chamada “estratégia de resgate” conta com o apoio de estados e municípios. Para ampliar o acesso, a vacinação está disponível em Unidades Básicas de Saúde (UBS), escolas, universidades, ginásios esportivos e até shoppings.

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A vacina contra o HPV é considerada segura e essencial na prevenção de diferentes tipos de câncer, como os de colo do útero, vulva, pênis, garganta e pescoço. O objetivo das ações é garantir que adolescentes e jovens dessa faixa etária tenham a oportunidade de se protegerem.

Até o início de setembro, mais de 115 mil adolescentes e jovens já haviam recebido a vacina nesta nova etapa. Os estados com maior número de vacinados são São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Em 2024, o Brasil atingiu 82% de cobertura vacinal entre meninas de 9 a 14 anos, índice bem acima da média global de 37%, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre os meninos, a cobertura foi de 67%.

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Esquema vacinal do HPV

Desde 2024, o Brasil passou a adotar a dose única da vacina contra o HPV para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos, substituindo o modelo anterior de duas aplicações e simplificando o acesso à imunização.

A medida segue recomendações internacionais e reforça o compromisso do país de eliminar o câncer de colo do útero até 2030.

Já para pessoas imunocomprometidas, como as que vivem com HIV/Aids, pacientes oncológicos e transplantados, o esquema permanece em três doses. A mesma regra também vale para usuários de Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) entre 15 e 45 anos e vítimas de violência sexual a partir dos 15 anos.

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