Saúde

Maioria dos pacientes com dor no peito têm doenças pré-existentes, revela pesquisa

Diagnóstico precoce é fundamental para salvar vidas; pesquisa ainda indica uma piora entre os pacientes que convivem com a poluição do ar

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Dor no peito | Pexels
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Um levantamento inédito feito pela cardiologia do Grupo D'or revela que a maioria dos pacientes que chegam ao pronto-socorro com dor no peito possuem doenças pré-existentes. Para a pesquisa, 30 mil pacientes foram consultados em 50 hospitais da rede. Desses, 70% tinham hipertensão arterial, 40%, colesterol alto, 37%, diabetes, 30% eram sedentários, 23%, obesos, 20%, tabagistas e 18% tinham histórico de doença cardíaca na família.

A pesquisa ainda indica uma piora entre os pacientes que convivem com a poluição do ar ou com estresse. Segundo o levantamento, a média de idade de infartados em Alagoas, é de 83 anos, enquanto em São Paulo, a média é de 59 anos. André Feldman, cardiologista coordenador do estudo, diz que o diagnóstico ágil de pacientes com queixas de dor no peito é fundamental.

“O protocolo internacional, nesses casos, é o médico ter em mãos o laudo de um eletrocardiograma em, no máximo, 10 minutos após a entrada do paciente no pronto socorro”, conta.

O cardiologista ainda dá orientações para os pacientes nestas circunstâncias. “Alimentação adequada, frutas, verduras, legumes, menos carnes vermelhas, menos gorduras, entre 150 a 300 minutos de atividade física por semana e manter o peso controlado", explica.

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