Polícia

Militar condenado por plano de golpe de Estado se entrega à PF em Goiás

Tenente-coronel Guilherme Almeida Marques, que estava em viagem na Bahia, foi sentenciado a 13 anos e 6 meses de prisão

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Tenente-coronel do Exército Guilherme Almeida Marques foi sentenciado a 13 anos e 6 meses | Reprodução

O tenente-coronel do Exército Guilherme Almeida Marques se apresentou à Polícia Federal, em Goiânia (GO), na noite de segunda-feira (29). O militar foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 13 anos e 6 meses de prisão por participação na tentativa de golpe de Estado, e cumprirá prisão domiciliar.

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A medida foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator da ação no Supremo, no último sábado (27). O mandado de prisão domiciliar, no entanto, não foi cumprido, uma vez que Marques, que havia viajado para Bahia, se comprometeu a retornar para Goiânia e cumprir a medida.

Além do tenente-coronel, outros nove condenados tiveram a prisão domiciliar decretada. A lista é formada por seis militares do Exército, uma delegada da Polícia Federal, o presidente do Instituto Voto Legal, Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, e Filipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Todos deverão usar tornozeleira eletrônica e entregar passaportes. Eles também estão proibidos de usar as redes sociais, manter contato com outros investigados e receber visitas.

Moraes tomou a decisão para evitar novas fugas. Na sexta-feira (26), o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques foi preso no Paraguai, enquanto tentava embarcar para El Salvador depois de ter rompido a tornozeleira eletrônica. Ele foi pego usando um passaporte falso.

Para o ministro, há uma estratégia dos condenados pela tentativa de golpe de Estado para fugir do país. Além de Vasques, o magistrado citou a fuga do ex-deputado e ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem para os Estados Unidos, para evitar cumprir a pena. Ele foi condenado a 16 anos, 1 mês e 15 dias de prisão, em regime inicial fechado, também por participar da trama golpista.

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