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Saúde

Filha de Juliano Cazarré com doença congênita rara está internada; entenda condição

Maria Guilhermina nasceu com anomalia de Ebstein, uma cardiopatia que afeta aproximadamente um a cada 10 mil bebês

Imagem da noticia Filha de Juliano Cazarré com doença congênita rara está internada; entenda condição
Juliano e Letícia Cazarré com Maria Guilhermina | Reprodução/Instagram
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Maria Guilhermina, filha do ator Juliano Cazarré e da bióloga Letícia Cazarré, foi internada na quarta-feira (5), devido a uma infecção. A menina, de dois anos, convive com anomalia de Ebstein desde o nascimento e está recebendo cuidados no Centro de Terapia Intensiva (CTI), segundo a mãe.

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"Mais uma vez, colocamos tudo em perspectiva, deixamos tudo em stand-by e corremos para levá-la ao hospital. É lá que ela recebe os cuidados intensivos. É lá também que vivemos tantas emoções, tantas dúvidas, tantas incertezas", escreveu Letícia.

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A menina nasceu com uma cardiopatia congênita rara que afeta aproximadamente um a cada 10 mil bebês. Na há mais detalhes sobre seu estado de saúde.

Devido à sua condição, Maria depende de um respirador mecânico para auxiliar na respiração e, por conta de uma traqueostomia, não consegue falar.

O que é a anomalia de Ebstein?

Segundo a Rede D'Or São Luiz, nesta condição a válvula tricúspide — que fica no lado direito do coração e separa o átrio direito do ventrículo direito — está posicionada de forma anormal, o que causa um fluxo de sangue inadequado entre essas câmaras cardíacas.

Segundo a instituição, a anomalia acomete desde pacientes assintomáticos, nos quais o diagnóstico pode ser feito de forma ocasional por um eletrocardiograma (ECG), radiografia de tórax, ecodoppler-transtorácico, até casos que necessitam de intervenção cirúrgica de urgência.

“O tratamento cirúrgico dessa anomalia evoluiu ao longo dos anos com desenvolvimentos como a técnica do cone. Essa abordagem para reparo da valva foi idealizada pelo médico brasileiro José Pedro da Silva, e é o procedimento de escolha para tratar essa anomalia em todo o mundo”, pontua a cardiologista da Rede D'Or, Cristiane Martins.

A "técnica do cone" funciona da seguinte maneira: a válvula tricúspide é reconstruída e, depois, são ajustadas as partes defeituosas, que também são colocadas na posição correta.

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No entanto, a anomalia de Ebstein não tem uma “cura no sentido tradicional", segundo a Rede D'Or, apesar de o tratamento ajudar a no controle dos sintomas e consiga melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Desde o nascimento, a menina enfrentou diversas internações e passou sete meses hospitalizada logo após vir ao mundo.

O casal Juliano e Letícia Cazarré tem outros cinco filhos: Vicente, de 14 anos; Inácio, de 11; Gaspar, de 4; e Maria Madalena, de 3.

Juliano e Letícia Cazarré com os filhos | Reprodução/Instagram
Juliano e Letícia Cazarré com os filhos | Reprodução/Instagram

Buscas por Anomalia de Ebstein com tendência de alta

O interesse de busca por Anomalia de Ebstein está com tendência de alta no Google Brasil, na comparação com os últimos 30 dias. Os dados são do Google Trends.

Interesse de busca por Anomalia de Ebstein | Reprodução/Google Trends
Interesse de busca por Anomalia de Ebstein | Reprodução/Google Trends

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