Saúde

Edu Guedes recebe alta 10 dias antes do previsto após cirurgia no pâncreas

Notícia foi compartilhada por Ana Hickmann; apresentador foi submetido a uma pancreatectomia depois de descobrir um tumor na região

Imagem da noticia Edu Guedes recebe alta 10 dias antes do previsto após cirurgia no pâncreas
Edu Guedes tem alta hospitalar após cirurgia | Reprodução/Instagram

O apresentador Edu Guedes recebeu alta hospitalar nesta sexta-feira (11), dez dias antes do previsto pelos médicos. A notícia foi compartilhada por sua companheira, a também apresentadora Ana Hickmann, nas redes sociais.

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"Hoje é um dia muito especial pra nossa família!", escreveu Ana.

Ela agradeceu ao médico Marcelo Bruno Rezende, responsável pelo tratamento, e celebrou a recuperação acelerada do parceiro. Segundo Ana, o retorno de Edu foi recebido com um almoço surpresa preparado por ela.

“A recuperação dele está sendo maravilhosa. Muito obrigada a todos que rezaram por ele. Está dando certo!!!!”, comemorou Ana.

A rápida evolução clínica surpreendeu positivamente a equipe responsável e os fãs do apresentador, que agora segue o tratamento em casa.

Diagnóstico veio após uma crise renal

O diagnóstico aconteceu após uma crise renal. Enquanto tratava a condição causada por cálculos, os exames de imagem revelaram não apenas a pedra de 1,6 cm que precisou ser retirada, mas também o tumor pancreático. Outros cálculos renais foram identificados durante os exames médicos.

Segundo o apresentador, foi justamente esse episódio inicial de cálculo renal, somado à investigação médica, que acabou salvando sua vida.

“As pedras, que pareciam ser a pior coisa do mundo, salvaram a minha vida”, disse o apresentador em vídeo publicado nas redes sociais.

O que é a cirurgia realizada pelo apresentador?

A pancreatectomia corpo-caudal com esplenectomia é indicada quando o tumor está restrito à parte final do pâncreas, chamada corpo e cauda, e ainda não atingiu vasos sanguíneos ou órgãos próximos. Por causa da proximidade e da função compartilhada entre o pâncreas e o baço, ambos são retirados para evitar riscos de disseminação da doença.

Segundo Murillo Utrini, cirurgião geral e do aparelho digestivo e professor-assistente no Hospital das Clínicas da Unicamp, a esplenectomia (retirada do baço) pode ou não ser necessária, a depender do tipo da doença.

"O pâncreas é tradicionalmente dividido em 3 partes, cabeça, corpo e cauda pancreáticos, separados pela veia que vai para o fígado (veia porta). À parte do pâncreas à esquerda dessa veia chamamos de corpo e cauda pancreática", explica.

A cirurgia pode ser realizada por via aberta ou robótica, com duração média de três a seis horas, que foi o caso de Guedes. Após o procedimento, o paciente é monitorado na UTI e passa por uma série de cuidados no pós-operatório, especialmente por causa da retirada do baço, órgão importante para a imunidade (saiba mais detalhes abaixo).

Quando o tumor é retirado, o paciente está curado?

Apesar de a cirurgia ser essencial, é preciso ter cautela ao falar em cura. Segundo Murillo, o tratamento pode incluir quimioterapia e radioterapia, dependendo do estágio da doença.

Além disso, após a retirada do tumor, o paciente pode precisar de suporte com enzimas digestivas e monitoramento da glicose, já que o pâncreas também produz insulina.

No caso da retirada do baço, pode ser indicada a aplicação de algumas vacinas específicas, como pneumococo, meningococo e Haemophilus influenzae tipo b (Hib), além de ser necessário adotar uma alimentação sem alimentos ricos em açúcar e gordura.

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