Fornecimento de combustível foi cortado durante decolagem de avião que caiu na Índia
Investigadores indianos afirmam que os motores foram desligados segundos após a decolagem, matando 260 pessoas no pior desastre aéreo da Air India
SBT News
com informações da Reuters
Um relatório preliminar sobre o acidente com a aeronave da Air India que matou 260 pessoas no mês passado revelou que o fornecimento de combustível foi cortado no momento da decolagem.
De acordo com a investigação, três segundos após a decolagem, os interruptores dos motores foram desligados, o que teria causado a queda do avião. O gravador da cabine registrou os pilotos discutindo quem teria cortado o combustível. No entanto, o relatório não esclarece como ocorreu o desligamento.
A Air India não comentou sobre o documento, que trata do acidente mais fatal da história da companhia aérea.
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Segundo o relatório divulgado pelos investigadores indianos de acidentes aéreos, o Boeing 787 Dreamliner começou imediatamente a perder impulso e altitude após a decolagem.
O gravador de voz da cabine captou o momento em que um dos pilotos questiona o outro sobre o motivo do corte de combustível. "O outro piloto respondeu que não havia feito isso", afirma o relatório.
O documento não especifica quais das falas foram do comandante e quais partiram do primeiro oficial, nem qual dos dois emitiu o alerta de emergência com a frase "Mayday, Mayday, Mayday" pouco antes do impacto.
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O relatório preliminar também não explica como o interruptor responsável pelo desligamento dos motores foi acionado durante o voo que partia da cidade indiana de Ahmedabad com destino a Londres, em 12 de junho.
De acordo com o especialista em segurança de aviação, John Cox, não seria possível acionar os interruptores acidentalmente. "Não é possível bater neles e eles se moverem", declarou.
A função do botão de corte é desligar os motores quase que imediatamente. Ele é normalmente utilizado quando a aeronave chega ao portão do aeroporto ou em situações de emergência, como incêndios no motor. No entanto, o relatório não indica que houve qualquer emergência que justificasse o desligamento dos motores.
