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Edu Guedes apresenta recuperação mais rápida do que o esperado após cirurgia, diz assessoria

Apresentador foi submetido a uma pancreatectomia no último sábado (5) depois de descobrir um tumor na região do pâncreas

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Edu Guedes e Ana Hickmann | Reprodução/Instagram
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O apresentador e chef de cozinha Edu Guedes segue internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e apresentou melhora significativa no quadro clínico. Segundo boletim divulgado pela assessoria de imprensa na manhã desta terça-feira (8), a evolução do estado de saúde está sendo mais rápida do que o esperado pelos médicos responsáveis.

+ Edu Guedes: cirurgia de remoção de câncer "transcorreu bem", afirma médico

Guedes foi submetido a uma pancreatectomia no último sábado (5) após descobrir um tumor na região do pâncreas em decorrência de complicações decorrentes de uma infecção causada por cálculo renal.

Ainda segundo a assessoria, Edu teve uma "noite muito boa" e vem respondendo bem ao tratamento.

A equipe do apresentador ainda informou que ele está ciente de todas as mensagens de apoio que tem recebido e agradeceu o carinho do público.

+ Edu Guedes: O que é pancreatectomia, procedimento a que o apresentador foi submetido

O que é pancreatectomia?

A pancreatectomia é uma cirurgia que consiste na remoção parcial ou total do pâncreas, órgão responsável pela produção de enzimas digestivas e hormônios importantes, como a insulina. O procedimento é indicado em casos de tumores, inflamações crônicas (como pancreatite) ou lesões que comprometam o funcionamento do órgão, segundo o cirurgião de aparelho digestivo e coloproctologia Alexandre Bertoncini.

Existem diferentes tipos de pancreatectomia, dependendo da localização e da extensão da doença. Na pancreatectomia parcial, apenas uma parte do pâncreas é retirada. Já na pancreatectomia total, o órgão é removido por completo, o que exige cuidados rigorosos no controle da glicemia e digestão, já que o corpo deixa de produzir insulina e enzimas digestivas naturalmente.

"Em caso de pancreatectomia total, como resultado, os pacientes se tornam diabéticos dependentes de insulina, necessitando de monitoramento contínuo dos níveis de glicose e de administração regular de insulina", explica Alexandre.

Além disso, segundo o especialista, pode aumentar o risco de osteoporose. Isso acontece porque a retirada do pâncreas ocasiona a perda de vitaminas lipossolúveis (como a A, D, E e K) e a deficiência de vitamina D, segundo artigo publicado na Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA.

A técnica robótica, utilizada no caso de Edu, é uma modalidade minimamente invasiva que permite mais precisão durante o procedimento, com menores incisões, menos perda de sangue e uma recuperação potencialmente mais rápida.

Após uma pancreatectomia, o tempo para o paciente se recuperar vai depender de fatores como a extensão da remoção do pâncreas, a presença de comorbidades e a resposta individual do organismo.

"Esse não é o fim, mas sim um recomeço", disse Edu Guedes por meio da assessoria de imprensa.
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