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Juliana Marins permaneceu viva por 32 horas depois de cair em penhasco na Indonésia

Legista afirma que brasileira agonizou antes de morrer; as causas foram fraturas múltiplas, lesões em vários órgãos e hemorragia interna

Imagem da noticia Juliana Marins permaneceu viva por 32 horas depois de cair em penhasco na Indonésia
Juliana Marins | Reprodução
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A publicitária Juliana Marins permaneceu viva por 32 horas depois de cair em um penhasco no vulcão Rinjani, na Indonésia. A conclusão foi divulgada, nesta sexta-feira (11), pela irmã da jovem e pelos peritos que participaram da autópsia realizada no corpo, no Rio de Janeiro.

Mariana Marins mostrou detalhes do acidente que terminou na morte da publicitária, de 26 anos. Às 04h do dia 21 de junho, horário local, Juliana escorregou por 60 metros da trilha que leva ao topo do Monte Rinjani. Em seguida, deslizou até 220 metros. Imagens de um drone feitas por turistas mostram a jovem ainda viva.

Segundo Mariana, o guia só comunicou o acidente às autoridades da Indonésia mais de duas horas depois da queda. A equipe especializada em resgates de risco levou outras duas horas para chegar até o local, mas a corda levada por eles só tinha 150 metros, insuficiente para alcançar Juliana.

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O legista Reginaldo Franklin, responsável pela nova autópsia, confirmou a causa da morte divulgada pelo colega indonésio: fraturas múltiplas, lesões em vários órgãos e hemorragia interna. Ele também descartou hipotermia, morte provocada pelo frio. Segundo ele, Juliana agonizou e sofreu antes de morrer.

O corpo de Juliana só chegou ao Rio de Janeiro no último dia 1°, uma semana depois do resgate. Um dos exames feitos no Instituto Médico Legal (IML) do Rio apontou que a brasileira morreu 32 horas após cair da trilha. Ainda de acordo com o laudo pericial, a publicitária sobreviveu às duas primeiras quedas, mas, após deslizar novamente pela montanha, resistiu por apenas 15 minutos.

A conclusão é a mesma do laudo complementar que chegou da Indonésia, nesta sexta-feira (11). O documento apontou que Juliana morreu no terceiro dia seguinte à queda.

A Defensoria Pública da União orienta a família de Juliana sobre possíveis ações judiciais no país asiático. Segundo Mriana, alguém chegou a registrar a saída da brasileira do parque, enquanto ela ainda esperava por socorro.

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