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Saúde

Brasil é um dos quatro países que mais combatem consumo de cigarro no mundo, diz OMS

Relatório global mostra que 6,1 bilhões de pessoas estão protegidas por medidas antitabaco; indústria ainda mata 7 milhões por ano

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Cigarro | Divulgação/Banco Mundial
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O Brasil está entre os apenas quatro países do mundo que adotaram todas as medidas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para reduzir o consumo de tabaco. O dado faz parte do relatório "Epidemia do Tabaco 2025", divulgado nesta semana durante conferência em Dublin, na Irlanda.

Junto com Ilhas Maurício, Holanda e Turquia, o país implementou as seis ações consideradas essenciais no controle do fumo.

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Medidas implementadas

  • Avisos chocantes nas embalagens (presentes em 110 países);
  • Leis antifumo em locais públicos;
  • Aumento de impostos sobre cigarros;
  • Proibição total de propaganda;
  • Ajuda gratuita para quem quer parar de fumar;
  • Monitoramento constante do problema.

O relatório indica que 110 países aplicam anúncios gráficos de saúde, como imagens, em maços de cigarros, e 155 nações implementaram pelo menos uma medida aconselhada pela agência. O tamanho médio desses avisos nas embalagens aumentou de 30% em 2007 para quase 60% no ano passado.

Desafios, próximos passos e alerta sobre cigarros eletrônicos

Apesar dos avanços, o relatório da OMS aponta que o consumo de tabaco ainda causa a morte de pelo menos 7 milhões de pessoas por ano no mundo. A agência identifica a interferência da indústria tabagista como o principal desafio global para o controle do tabaco.

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O estudo também destaca que 40 países, com 2 bilhões de habitantes, ainda não foram alcançados pelas medidas. Em 22 dessas nações, os rótulos de advertência ainda não são usados nos maços de cigarro.

Em relação aos cigarros eletrônicos, conhecidos como vapes, a OMS recomenda a aplicação de alertas de saúde para produtos de tabaco e nicotina novos e emergentes, incluindo esses dispositivos. A organização descreve os cigarros eletrônicos com nicotina como "altamente viciantes e prejudiciais à saúde".

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