Novo coronavírus chegou à Itália em 2019, diz estudo
Pesquisadores analisaram 54 amostras de esgotos em dois laboratórios diferentes para obter conclusão
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Um estudo publicado pelo Instituto Superior de Saúde (ISS) da Itália, nesta quinta-feira (18), aponta que o novo coronavírus estava circulando por Milão e Turim cerca de dois meses antes da confirmação do primeiro caso de Covid-19 no país. Segundo os pesquisadores, amostras de água coletadas em purificadores de esgoto de ambos os municípios, em dezembro de 2019, contêm resíduos do Sars-CoV-2.
No total, eles reuniram 24 amostras de esgotos referentes ao período entre setembro de 2018 e junho do ano passado, e 40 referentes aos meses de outubro de 2019 a fevereiro de 2020. O material passou por análise com dois métodos diferentes, em dois laboratórios distintos.
As amostras que deram positivo para a presença do novo coronavírus em dezembro pertencem ao dia 12 daquele mês. Porém, não foram as únicas a indicarem a ciculação do patógeno na Itália antes da confirmação do primeiro caso. Amostras colhidas em Bolonha no dia 29 de janeiro também apresentam resíduos do Sars-CoV-2, assim como outras dos dois primeiros meses de 2020 obtidas em Milão e Turim.
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O ISS explica que os resultados dessa pesquisa vão ao encontro de outras duas análises retrospectivas realizadas na França e na Espanha, segundo as quais o novo coronavírus circulava despercebido nesses territórios, respectivamente, em dezembro de 2019 e janeiro de 2020.
A diretora do Departamento de Meio Ambiente e Saúde do instituto italiano, Lucia Bonadonna, afirma que um dos próximos passos agora será apresentar "uma proposta de ação ao Ministério da Saúde [da Itália] para o lançamento de uma rede de vigilância sobre Sars-CoV-2 em águas residuais". Atualmente, segundo a Universidade Johns Hopkins, o país conta com 238.011 casos de Covid-19 e 34.561 mortes provocadas pela doença.
No total, eles reuniram 24 amostras de esgotos referentes ao período entre setembro de 2018 e junho do ano passado, e 40 referentes aos meses de outubro de 2019 a fevereiro de 2020. O material passou por análise com dois métodos diferentes, em dois laboratórios distintos.
As amostras que deram positivo para a presença do novo coronavírus em dezembro pertencem ao dia 12 daquele mês. Porém, não foram as únicas a indicarem a ciculação do patógeno na Itália antes da confirmação do primeiro caso. Amostras colhidas em Bolonha no dia 29 de janeiro também apresentam resíduos do Sars-CoV-2, assim como outras dos dois primeiros meses de 2020 obtidas em Milão e Turim.
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O ISS explica que os resultados dessa pesquisa vão ao encontro de outras duas análises retrospectivas realizadas na França e na Espanha, segundo as quais o novo coronavírus circulava despercebido nesses territórios, respectivamente, em dezembro de 2019 e janeiro de 2020.
A diretora do Departamento de Meio Ambiente e Saúde do instituto italiano, Lucia Bonadonna, afirma que um dos próximos passos agora será apresentar "uma proposta de ação ao Ministério da Saúde [da Itália] para o lançamento de uma rede de vigilância sobre Sars-CoV-2 em águas residuais". Atualmente, segundo a Universidade Johns Hopkins, o país conta com 238.011 casos de Covid-19 e 34.561 mortes provocadas pela doença.
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