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Política

Thronicke, sobre cigarros eletrônicos: "Lamento que a Anvisa esteja cedendo a questões políticas"

Senadora defende regulamentação por considerar que os "vapes" estão em um "limbo" legislativo no Brasil

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A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) criticou a postura da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que decidiu manter a proibição de comercialização, fabricação e propaganda dos cigarros eletrônicos no Brasil.

Em entrevista à jornalista do SBT Paola Cuenca, no Perspectivas desta terça-feira (23), Thronicke considerou que os diretores da agência reguladora “cederam a questões políticas”, em uma análise que, para a parlamentar, deveria ser puramente técnica.

“Lamento profundamente que um corpo técnico absolutamente técnico, esteja cedendo a questões políticas, a questões ideológicas. Por quê? Porque os países de primeiro mundo, cerca de 80 países, já regulamentaram colocaram ordem neste consumo desenfreado, porque no Brasil está liberado o consumo”, comentou.

Thronicke é autora de um projeto de lei no Senado que propõe a regulamentação dos chamados “vapes” no Brasil. Por meio do texto, a parlamentar espera que o Congresso crie uma espécie de “freio” ao consumo, e possa controlar as substâncias presentes nestes dispositivos.

“Foi a forma que nós encontramos, e como a Anvisa não regulamentou, estamos determinando por lei, e o PL foi construído baseado nas melhores regulamentações do mundo”, avaliou a senadora.

+ Como funciona a legislação para cigarros eletrônicos em outros países?

A Anvisa decidiu pela manutenção, nesta sexta-feira (19), da proibição sobre a comercialização, fabricação, distribuição, controle e propaganda dos cigarros eletrônicos no Brasil.

Esse resultado ocorreu durante reunião da Diretoria Colegiada (Dicol) da Anvisa, com unanimidade contra a regulamentação dos chamados "vapes", o que criaria normas para comercializar o produto no país de forma legal.

A opinião geral dos diretores que votaram a favor da proibição considerou que as políticas de saúde devem se direcionar para desestimular e até mesmo proibir o uso dos cigarros eletrônicos.

Assista à entrevista na íntegra:

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