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Política

STF discute transparência das emendas parlamentares em audiência pública

Apesar do convite, Hugo Motta e Davi Alcolumbre cancelam participação em debate conduzido pelo ministro Flávio Dino

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O Supremo Tribunal Federal (STF) realizou nesta sexta-feira (27) uma audiência pública convocada pelo ministro Flávio Dino para discutir o pagamento das emendas parlamentares, que são recursos indicados por deputados e senadores para investimentos em áreas específicas.

A principal pauta da reunião foi a transparência e o controle sobre o repasse desse dinheiro público, especialmente no caso das chamadas emendas impositivas, aquelas que obrigam o governo a liberar o valor definido pelos parlamentares, sem necessidade de aprovação do Executivo, e se esse modelo respeita os princípios da Constituição Federal.

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Embora os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e do Senado Federal, Davi Alcolumbre, tenham sido convidados para participar da audiência, ambos desistiram de comparecer pouco antes do início do evento. Com os cancelamentos comunicados já durante a sessão, a palavra foi passada a advogados que representam as duas casas legislativas. A ausência dos líderes gerou surpresa, já que a presença deles era considerada importante para demonstrar o peso político da discussão.

No orçamento deste ano, o valor total destinado às emendas parlamentares ultrapassa R$ 50 bilhões de reais, sendo que mais da metade desse montante corresponde às emendas impositivas. Isso significa que deputados e senadores têm o poder de determinar diretamente parte dos gastos públicos, o que levanta debates sobre transparência e controle do uso desses recursos.

Durante a abertura da audiência, o ministro Flávio Dino reforçou que o papel do STF não é interferir nas atribuições do Congresso, mas garantir que as normas constitucionais sejam cumpridas. Ele explicou que a fiscalização dos recursos públicos é uma obrigação da Corte para harmonizar as regras e proteger a democracia.

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