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Política

Partido de Bolsonaro aposta em "nomes fortes" no Congresso para CPMI mista do INSS

Deputados Bia Kicis (DF) e Nikolas Ferreira (MG) são dados como certos para a composição da comissão, pelo perfil combativo frente à narrativa governista

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INSS | Divulgação/Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
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O Partido Liberal (PL), do ex-presidente Jair Bolsonaro, prepara uma estratégia específica para a composição da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre fraudes em aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O objetivo é contrapor o discurso governista com a ajuda de "nomes fortes" da legenda, tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal.

A deputada federal Bia Kicis (PL-DF), a mais votada no Distrito Federal nas eleições de 2022, será uma das integrantes da comissão. Aliada de primeira hora de Bolsonaro, ela deve fazer frente ao argumento do governo do presidente Lula (PT) de que as fraudes no INSS escalaram durante a gestão passada. "É o enredo do teatro do absurdo", disse.

Bia Kicis afirmou, ainda, que o PL tem ouvido os pedidos de deputados e senadores que querem integrar o colegiado. E que cada demanda será avaliada individualmente. "Creio que a liderança [do partido] vai atender aos pedidos dos parlamentares, na medida do possível", afirmou.

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Outra indicação dada como certa por integrantes do PL é a do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). Com mais de 20 milhões de seguidores nas redes sociais, ele tem sido uma voz ativa na defesa da instalação da comissão mista. Na internet, o parlamentar aposta em conteúdos questionando a falta de apoio de deputados e senadores da base governista ao início do colegiado.

Instalação da CPMI

A instalação do colegiado deve acontecer no dia 17 de junho, data escolhida pelo presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), para a próxima sessão conjunta do Legislativo. Já há assinaturas suficientes para que a comissão saia do papel, mas é preciso que o requerimento seja lido em plenário para que isso possa acontecer.

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Só depois acontece a escolha dos membros do grupo, que promete investigar as fraudes cometidas contra aposentados e pensionistas do INSS entre 2019 e 2024. A expectativa é de que, em razão dos festejos juninos e do recesso parlamentar, os trabalhos só engatem mesmo no segundo semestre.

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