Política

Mendonça vota contra prisão de Fernando Collor e placar vai a 6x1

Supremo formou maioria na sexta-feira (25) para manter preso ex-presidente condenado na Lava Jato

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça votou, nesta segunda-feira (28), para revogar a prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes.

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No entanto, o STF já formou maioria, na sexta-feira (25), para manter a prisão e o placar está em 6 votos a 1.

Segundo Mendonça, os argumentos apresentados pela defesa de Collor no segundo recurso — que pedia que fossem consideradas penas menores sugeridas durante o julgamento da condenação em 2023 por ele e os ministros Nunes Marques, Dias Toffoli e Gilmar Mendes — devem ser acolhidos.

De acordo com o ministro, o pedido atende os requisitos exigidos pelo Regimento Interno do STF "para que sejam conhecidos os presentes embargos infringentes”.

O julgamento ocorre em plenário virtual e cinco ministros acompanharam Moraes no voto. O ministro Gilmar Mendes, que havia pedido, na sexta, para levar o caso ao plenário físico, decidiu, um dia depois, retirar o destaque. Com o recuo, o presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, decidiu pela retomada do julgamento virtualmente nesta semana.

O ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão imediata do ex-presidente na noite da última quinta-feira (24) para cumprimento de sentença de caso relacionado à Lava Jato em 2023.

Ele foi julgado pelo próprio STF por corrupção passiva e lavagem de dinheiro envolvendo a BR Distribuidora, empresa de distribuição e venda de combustíveis que foi subsidiária da Petrobras até 2019.

Na sexta, Collor foi preso por volta das 4h no Aeroporto de Maceió, onde pegaria um voo comercial para se apresentar espontaneamente à Justiça em Brasília. Após audiência de custódia, ele foi transferido para um presídio na capital de Alagoas.

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