Marina Silva diz que operação do governo apagou 30 de 54 focos de incêndio no Pantanal
Ministra do Meio Ambiente diz que, dos 24 focos ainda ativos, 13 estão controlados
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou nesta quarta-feira (10) que a operação do governo conseguiu apagar 30 de 54 (55%) focos de incêndio registrados no Pantanal até 7 de julho.
+ Incêndios no Pantanal: condição climática dificulta ação de combate ao fogo
Ainda de acordo com ministra, dos 24 pontos de calor ainda existentes, 13 estariam "controlados".
"Dos 54 incêndios que envolvem vários focos de calor, alguns deles chegam à casa de milhares, nós conseguimos levar 30 à extinção. O fato de estarem extintos não significa que não devem continuar sendo monitorados. A gente não vai parar de fazer o monitoramento [...] Ainda temos 24 incêndios que estão ativos, dos quais 13 já estão controlados", disse a chefe da área ambiental.
+ Marina Silva diz que incêndios no Pantanal acontecem por "ação humana"
São considerados focos de incêndio áreas com temperatura acima de 47º C, o que pode representar a ocorrência ou a possibilidade de incêndios ou queimadas, com as chamas podendo começar em mais de um local. Um ponto de calor é detectado por satélites de monitoramento localizados a cerca de 700 a 900 km de altitude.
Marina Silva pontuou ainda que os últimos números sobre queimadas indicam uma estabilização e que isso estaria relacionado a ações coordenadas do governo, de órgãos como o Ministério do Meio Ambiente, o Ibama e as Forças Armadas.
Ao todo, 830 profissionais do governo federal atuam na região com 15 aeronaves, 15 embarcações e três bases de operação. A ação também conta com o apoio de equipes do governo do Mato Grosso do Sul, estado com maior incidência de queimadas e incêndios no Pantanal.
Outro fator que contribuiu para a melhora no cenário foi a queda da temperatura e o aumento da umidade relativa do ar. A situação climática favorável permitiu a redução da criação de novos focos de incêndio e o afastamento da fumaça sobre o município de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, que sofria com os impactos das queimadas há mais de três meses.