Malha rodoviária piorou no governo Bolsonaro, diz Renan Filho
Ministro dos Transportes afirma ao videocast “10 Perguntas” que atual gestão mudou a compreensão sobre os recursos e ampliou o volume de investimentos
O ministro dos Transportes, Renan Filho, voltou a criticar a gestão do ex-ministro Tarcísio de Freitas durante o governo Bolsonaro. Para o ex-governador de Alagoas, a qualidade da malha rodoviária piorou devido à imposição do teto de gastos e à restrição do volume de investimentos.
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“A infraestrutura agora não melhorou também somente por causa do Renan Filho, mas melhorou porque o governo mudou a compreensão e ampliou o volume de investimentos e o ministério teve condição de fazer o que precisava”, declarou o chefe do ministério ao videocast “10 Perguntas”, do SBT News.
Na entrevista, Renan Filho defende conciliar o respeito ao equilíbrio fiscal e a manutenção de investimentos em infraestrutura.
“Precisamos conciliar porque não adianta investir acima das possibilidades fiscais com a PEC da transição e com o novo arcabouço fiscal. O governo do presidente Lula vai investir, dependendo do desempenho econômico, entre R$ 70 e 80 bilhões nos próximos anos. Em 4 anos, o governo anterior investiu em torno de R$ 23 bilhões”, disse.
Leia outros tópicos abordados no 10 Perguntas:
INVESTIMENTOS: “Nós teremos um investimento com recursos públicos maiores do que foi feito no governo anterior, mas a gente precisa também somar esforços com os investimentos privados”;
CHUVA: “Cada vez mais as obras têm que ser resilientes, mas as nossas estradas melhoraram. Desde 2016 até agora a qualidade das estradas no Brasil vinha piorando ininterruptamente, entretanto, no ano de 2023 voltaram a melhorar as rodovias pularam de 52% em rodovias consideradas boas para 67% de rodovias consideradas boas”;
FERROVIAS: “O Brasil sempre fez planos para o desenvolvimento ferroviário, entretanto precisa dos recursos; Estamos otimizando as renovações, discutindo com as concessionárias a fim de termos condição para termos um plano de investimento em ferrovia”;
GESTÃO TARCÍSIO: “Eu disse que realmente havia um oba-oba, que não havia evidências de que a infraestrutura estava melhorando; afinal de contas, as evidências mostram exatamente o contrário”;
BRASKEM: O que as pessoas esperam em Alagoas é que o crime que a Braskem cometeu e que e que obrigou a relocação de quase 50.000 pessoas das suas próprias casas seja finalizado e a empresa seja responsabilizada, indenize todas as pessoas, não deixe ninguém de fora e estabilize o próprio desastre".