Lula classifica situação em Gaza como genocídio e cobra ação da ONU
Presidente defende atuação mais efetiva da comunidade internacional e critica inação do Conselho de Segurança

Vicklin Moraes
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou nesta quarta-feira (24) seu posicionamento sobre o conflito na Faixa de Gaza, classificando os ataques como um genocídio e defendeu uma atuação mais firme da comunidade internacional.
A declaração foi dada durante coletiva de imprensa em Nova York, antes de seu retorno ao Brasil. Além de Lula, participaram da coletiva a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o embaixador do Brasil na ONU, Sérgio Danese.
"Esse genocídio só está acontecendo porque quem poderia parar não tomou atitude. O Conselho de Segurança da ONU poderia ter tomado uma atitude mais forte. A mesma ONU que teve força para criar o Estado de Israel precisa ter força para criar o Estado Palestino”, afirmou Lula.
O presidente destacou a necessidade de uma resposta internacional mais efetiva para proteger a população palestina e reforçou a importância de equilibrar o papel histórico da ONU na região.
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