Política

Líder do PT na Câmara diz que partido quer votar PL do devedor contumaz na terça-feira (2)

Lindbergh Farias afirma que bancada foi orientada a apoiar a aprovação do projeto; Hugo Motta escolheu relator nesta quinta-feira (27)

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O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias, em conversa com jornalistas | Reprodução/SBT
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O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), afirmou nesta quinta-feira (27) que o partido trabalha para que o projeto de lei complementar (PLP) 125/2022, chamado PL do devedor contumaz, seja votado já na próxima terça-feira (2). Segundo ele, a sigla decidiu fechar questão e deve apoiar o texto de forma unificada.

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“O PL é o devedor contumaz e a prioridade máxima do governo. Espero que a gente vote na próxima semana”, disse Lindbergh a jornalistas.

O deputado também declarou que a indicação do relator pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), era aguardada havia meses.

“[Ele] está há muito tempo sem designar o relator, designou o relator agora. Então, o que a gente quer é pressão para votar terça-feira [2]. E eu anuncio aqui que o PT vai votar de forma unificada”, afirmou.

Pouco depois da declaração, o deputado publicou no X um comunicado da Executiva Nacional do PT, em que o partido formaliza o “fechamento de questão” sobre a proposta.

No documento, a sigla afirma ter aprovado por unanimidade a determinação para que sua bancada vote a favor do projeto, por entender que o texto fortalece o combate à criminalidade e às organizações criminosas.

O partido afirma que a medida “aumenta os instrumentos do governo federal para enfrentamento as organizações criminosas, fortalecendo as iniciativas do governo do presidente Lula de combate eficaz a criminalidade".

A escolha foi anunciada horas após a deflagração da megaoperação Poço de Lobato, que mira a refinaria privada Refit, maior devedora de impostos de São Paulo e uma das maiores do país, com débitos superiores a R$ 26 bilhões, segundo a Receita Federal.

Em agosto, outra ação, a Operação Carbono Oculto, já havia evidenciado um esquema bilionário de sonegação e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis, envolvendo fundos, fintechs e conexões com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Esse cenário elevou a pressão do governo para a Câmara avançar na análise do projeto, aprovado pelo Senado em setembro.

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