Política

Julgamento de réus pelo assassinato de Marielle Franco será em fevereiro de 2026

Acusados serão julgados pela Primeira Turma nos dias 24 e 25 de fevereiro, em sessão presencial; vereadora do PSOL-RJ foi morta a tiros em março de 2018

Imagem da noticia Julgamento de réus pelo assassinato de Marielle Franco será em fevereiro de 2026
Marielle Franco foi executada em 14 de março de 2018 | Reprodução/Redes sociais
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O presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Flávio Dino, marcou para fevereiro de 2026 julgamento de réus acusados de participação no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), aos 38 anos, e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018. Sessão do colegiado será presencial nos dias 24 e 25/2. Caso tem como relator ministro Alexandre de Moraes.

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Veja sessões de julgamento do caso Marielle no STF:

  • 24 de fevereiro de 2026: das 9h às 12h e das 14h às 18h;
  • 25 de fevereiro: das 9h às 12h.

Todos os réus seguem presos de forma preventiva ou em domiciliar, incluindo o ex-deputado Chiquinho Brazão (sem partido). Lista inclui: Domingos Brazão, irmão do ex-parlamentar e ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Rivaldo Barbosa, delegado e ex-chefe da Polícia Civil do Rio quando Marielle foi morta; Ronald Alves, major da Polícia Militar (PM), e Robson Calixto Fonseca, também PM.

Pedido de marcação de data de julgamento presencial partiu de Moraes. Relator afirmou que etapas de instrução e diligências complementares foram concluídas, permitindo que colegas ministros deliberem caso e votem.

Caso Marielle

A vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e seu motorista Anderson Gomes foram executados a tiros em 14 de março de 2018, no centro do Rio de Janeiro. O crime provocou forte repercussão nacional e internacional e se tornou uma das investigações mais complexas do país, com indícios de motivação política e ligação com milícias.

A investigação aponta que os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão seriam os mandantes da execução, motivada por interesses da milícia em disputa por terras no Rio. Eles estão presos preventivamente desde 24 de março de 2024.

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