Hugo Motta quer rapidez na análise da PEC da Segurança Pública
Presidente da Câmara pediu agilidade desde que o texto não seja comprometido; ele vai se reunir com o relator na quinta-feira (30)


Hariane Bittencourt
Márcia Lorenzatto
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), quer agilidade na tramitação da PEC da Segurança Pública.
O texto, enviado em abril pelo governo Lula (PT) ao Congresso, voltou a ser fortemente defendido pelo Palácio do Planalto depois da megaoperação policial de terça-feira (28) no Rio de Janeiro.
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Incentivado pelo movimento do governo, Motta pediu ao relator do texto, deputado federal Mendonça Filho (União-BA), que acelere a análise da Proposta de Emenda à Constituição.
Os dois devem se reunir na quinta-feira (30), em Brasília, para definir o cronograma até que a proposta seja votada em plenário.
“A expectativa é concluir a discussão e votação na comissão especial até o fim de novembro. A comoção [com a situação do Rio de Janeiro] impõe celeridade”, afirmou o relator ao SBT News.
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Mendonça Filho negou que tenha sido procurado por integrantes do governo federal, mas confirmou a conversa com o presidente da Câmara e o pedido de Motta para que a celeridade não comprometa o conteúdo do texto.
O deputado também adiantou que o número de audiências públicas sobre o tema deve ser reduzido, justamente para encurtar o tempo de análise entre os deputados.
Na terça-feira (28), em sua a primeira manifestação pública após a megaoperação, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, fez coro em favor da proposta.
“Nós propusemos ao Congresso Nacional uma PEC da Segurança Pública que visa exatamente a coordenação das forças federais com as forças estaduais e também com as forças municipais. O compartilhamento de inteligência, ações coordenadas, planejadas antecipadamente: é isso que nós estamos precisando”, defendeu Lewandowski.









