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Política

Haddad prevê resolver corte de gastos amanhã: "Estamos na reta final"

Nova data surge após série de encontros com ministros para definir áreas que serão reduzidas; revisão do BPC é uma das possibilidades

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prevê resolver áreas de cortes de gastos do governo nesta quinta-feira (7) | Valter Campanato/Agência Brasil
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prevê uma resolução para o impasse dos cortes de gastos do governo nesta quinta-feira (7).

+Lula busca ministros para definir cortes no Orçamento de 2025

As áreas que sofrerão redução para atender às novas regras fiscais - que não deixam os gastos serem maiores do que valores arrecadados - estão em negociação entre ministérios desde o início da semana.

Até o momento, não houve sinalização de quais áreas passarão por adequações. Uma das poucas expectativas é de uma revisão do Benefício de Prestação Continuada (BPC).

O benéfico é pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda. A intenção é fazer um pente-fino para retirar irregularidades entre os mais de 6 milhões de beneficiários.

Detalhes de cortes, segundo Haddad, estão em negociação com o presidente Lula (PT), e um dos pontos agora é a negociação para como as mudanças serão votadas no Congresso Nacional.

“A questão é como é que o presidente vai decidir dialogar com as duas Casas [Câmara e Senado]. Mas, da nossa parte, eu quero crer que no final da manhã nós vamos estar com essas questões decididas”, afirmou Haddad.

A equipe econômica, encabeçada pelo ministro da Fazenda, tem levantado propostas de cortes e limitações de gastos orçamentários. Uma nova reunião está prevista para a manhã desta quinta-feira no Palácio do Planalto.

Impacto no mercado

A falta de previsões contribuiu para um aumento do dólar frente ao real na semana passada. Na sexta-feira, a moeda estrangeira fechou o dia cotada a R$ 5,87 - o maior valor desde maio de 2020. Nesta quarta-feira, o dólar fechou a R$ 5,67.

Os efeitos do mercado também contribuíram com uma alta na taxa básica de juros, a Selic, que agora está em 11,25%.

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