Gleisi Hoffmann e Alexandre Padilha assumem ministérios
Novos comandos são da Secretaria de Relações Institucionais e do Ministério da Saúde

Yumi Kuwano
Gleisi Hoffmann e Alexandre Padilha assinaram, nesta segunda-feira (10), os termos de posse dos ministérios da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República e da Saúde, respectivamente. A cerimônia lotou o Palácio do Planalto, em Brasília, nesta tarde.
"Tenho plena consciência do meu papel que é que da articulação politica. Eu estarei aqui, ministro Fernando Haddad, para ajudar na consolidação das pautas econômicas desse governo, as pautas que você conduz e que estão colocando novamente o Brasil na rota do emprego, do crescimento e da renda. Estarei aqui, ministro Rui Costa, nosso chefe da Casa Civil, para dar apoio e execução aos programas que vc governa e que foram com a sua competência rapidamente restabelecidos em dois anos", disse Glesi.
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A SRI é a pasta que cuida das articulações políticas do Executivo com o Legislativo. Gleisi é deputada federal e a atual presidente do PT, no cargo até 5 de julho.
Grande parte do governo esteve presente no evento. Além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice, Geraldo Alckmin, acompanharam a posse os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), além de governadores, como Jerônimo Rodrigues (PT) da Bahia.
Padilha lembrou que nesta terça completa 5 anos do decreto de pandemia de Covid-19 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e elogiou o trabalho da sua antecessora, Nísia Trindade.
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"Volto para o Ministério da Saúde com ainda mais energia que a primeira vez. Chego com uma obsessão: reduzir o tempo de espera para quem precisa de atendimento especializado no nosso país”, afirmou Padilha.
Essa já é a segunda vez que Padilha assume a pasta. A primeira foi durante o mandato de Dilma Rousseff, entre 2011 e 2014. Durante sua gestão foi criado o programa Mais Médicos.
A cerimônia oficializou as mudanças anunciadas no fim de fevereiro pelo presidente Lula.