Gilmar Mendes acompanha julgamento do STF na primeira fileira nesta quinta (11)
Gilmar Mendes acompanha o julgamento na primeira fila da Suprema Corte; Cármen Lúcia e Cristiano Zanin votam nesta quinta-feira (11)

Gabriela Vieira
Hariane Bittencourt
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, acompanha nesta quinta-feira (11) o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os outros sete réus acusados por tentativa de golpe no 8 de janeiro.
Gilmar Mendes acompanha o julgamento na primeira fila da Suprema Corte, perto do relator do caso, ministro Alexandre de Moraes. São três fileiras de assentos, uma mais ao lado de Moraes, outra que acomoda os advogados e outra na ponta oposta, mais próxima aos ministros Flávio Dino e Luiz Fux.
É a primeira vez que um ministro de fora da Primeira Turma acompanha o julgamento pessoalmente, assim como outras etapas processuais. Gilmar Mendes, ministro decano, também não tinha aparecido nos outros dias do processo.
Na última quarta-feira (10), o voto do ministro Luiz Fux repercutiu por ter sido o único, até o momento, por defender a absolvição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Almir Garnier, Paulo Sérgio Nogueira, Augusto Heleno, Anderson Torres e Alexandre Ramagem, condenando apenas Mauro Cid e Braga Netto.
No momento, quem vota é a ministra Cármen Lúcia, que pode formar maioria para condenar Bolsonaro e os outros réus por tentativa de golpe de Estado.
Como cinco ministros compõem o colegiado, o resultado ocorre com três votos no mesmo sentido. O placar para condenação de Bolsonaro está 2 a 1, com os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino votando pela condenação, e Luiz Fux pela absolvição do ex-presidente. Depois da ministra, vota Cristiano Zanin.
+Julgamento no STF: Cármen Lúcia vota hoje e pode formar maioria para condenar Bolsonaro; assista
Réus
- Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
- Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
- Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
- Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
- Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência;
- Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
- Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro.