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Política

Genial/Quaest: 55% acreditam que prisão domiciliar de Bolsonaro é justa; 39% acham injusta

Pesquisa também mostra que 57% veem vídeo do ex-presidente como provocação ao ministro Moraes e ao Supremo Tribunal Federal

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Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) dentro de casa, em Brasília, onde cumpre prisão domiciliar | REUTERS/Adriano Machado
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A pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira (25) mostra que 55% dos brasileiros consideram justa a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Outros 39% avaliam que a medida é injusta e 6% não souberam responder.

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Entre as regiões do país, a avaliação mais favorável à decisão judicial é no Nordeste, onde 65% a consideram justa e 30% injusta. No Norte e Centro-Oeste, 48% avaliam como justa e 43% como injusta. No Sudeste, a divisão fica em 54% contra 40%. Já no Sul, o resultado é o mais equilibrado: 47% dizem que a prisão é justa, enquanto 49% afirmam que é injusta.

Opinião por idade, renda, escolaridade e religião: outros dados da pesquisa

Os recortes por sexo e idade também apontam diferenças. Entre as mulheres, 58% consideram a prisão justa e 36% injusta. Entre os homens, 53% afirmam que a medida foi correta e 42% discordam.

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O grupo mais jovem, de 16 a 34 anos, é o que mais apoia a decisão, com 59% de aprovação, contra 35% que a veem como injusta. Entre 35 e 59 anos, o resultado foi de 52% justa e 43% injusta. Já entre os entrevistados com 60 anos ou mais, 54% avaliam como justa e 39% como injusta.

A escolaridade influencia na percepção. Quem cursou até o ensino fundamental apresenta 56% de concordância com a prisão e 36% de discordância. Entre quem concluiu o ensino médio, 54% consideram justa e 40% injusta. Já entre os que têm ensino superior, a divisão fica em 54% contra 42%.

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O recorte por renda familiar mostra tendência semelhante. Entre quem vive com até dois salários mínimos, 62% acreditam que a prisão é justa e 30% que é injusta. No grupo com renda entre dois e cinco salários, 54% avaliam como justa e 41% como injusta. Já entre os que recebem mais de cinco salários, 47% veem como justa e 49% como injusta.

No recorte religioso, 62% dos católicos consideram a prisão justa, contra 32% que a rejeitam. Entre os evangélicos, os números se invertem: 38% a favor e 57% contra. Já entre os que não têm religião, 59% concordam com a medida e 36% discordam.

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O voto no segundo turno de 2022 também é determinante na percepção sobre a prisão domiciliar. Entre os eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 84% consideram a medida justa e apenas 12% injusta. Já entre os que votaram em Bolsonaro (PL), 83% dizem que é injusta e 15% a classificam como justa.

A pesquisa também questionou a percepção sobre a participação de Bolsonaro em uma chamada de vídeo com críticas ao ministro Alexandre de Moraes. Para 57% dos entrevistados, a atitude foi uma provocação ao ministro e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Outros 30% disseram que o ex-presidente não compreendeu bem as regras impostas por Moraes, e 13% não souberam responder.

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