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Procuradora dos EUA fala em pena de morte para suspeito de atirar em agentes da Guarda Nacional

Pam Bondi afirmou que o governo fará 'tudo' o que estiver ao seu alcance para buscar a pena capital a Rahmanullah Lakanwal, um imigrante afegão

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Fotos dos membros da Guarda Nacional baleados Andrew Wolfe e Sarah Beckstrom, ao lado da foto do suspeito do tiroteio, o cidadão afegão Rahmanullah Lakanwal | Foto: Nathan Howard/Reuters - 27.11.2025
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A procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, afirmou que o governo fará "tudo" o que estiver ao seu alcance para buscar a pena de morte para o suspeito de atirar em dois militares da Guarda Nacional da Virgínia Ocidental, na tarde de quarta-feira (26). A declaração foi dada durante entrevista ao programa "Fox & Friends", da Fox News.

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"Já adianto que faremos tudo ao nosso alcance para buscar a pena de morte contra esse monstro que não deveria estar em nosso país", afirmou Pam, ressaltando que o governo está analisando "tudo" com relação ao caso, incluindo as "políticas fracassadas" do ex-presidente dos EUA, Joe Biden.
"Analisamos as políticas fracassadas de Biden, desde a liberação automática de criminosos violentos do corredor da morte [ao final de seu mandato, Biden anulou a pena de morte para 37 condenados, que passaram a cumprir prisão perpétua] até a entrada de pessoas em nosso país sem a devida verificação após o desastre no Afeganistão", acrescentou.

Sarah Beckstrom, a militar baleada no ataque, morreu na noite desta quinta-feira (27), aos 20 anos. Ela foi levada às pressas para uma cirurgia de emergência, mas não resistiu aos ferimentos. O outro agente, Andrew Wolfe, de 24, está internado "em estado crítico".

Inicialmente, o suspeito pelo ataque, identificado como Rahmanullah Lakanwal, enfrentava pelo menos três acusações de agressão com intenção de matar e porte ilegal de arma. A procuradora federal do Distrito de Columbia, Jeanine Pirro, afirmou anteriormente que as acusações seriam elevadas para homicídio caso uma das vítimas viesse à óbito.

O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS, na sigla em inglês) identificou Lakanwal como um imigrante afegão que auxiliou o governo americano durante a guerra no Afeganistão. Segundo arquivo do governo dos EUA visto pela agência de notícias Reuters, o suspeito recebeu asilo neste ano, sob a gestão do presidente Donald Trump.

O ataque ocorreu por volta das 14h15 (horário local; 16h15 em Brasília) de quarta-feira. Segundo o chefe assistente executivo da Polícia Metropolitana de Washington (MPD), Jeff Carroll, Lakanwal virou a esquina, levantou o braço com a arma e abriu fogo. Ele também ficou ferido e foi preso em flagrante.

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