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Brasileira que perdeu braço e perna no metrô de NY deve receber R$ 440 milhões

Luisa Janssen Harger Da Silva estava em uma plataforma no bairro do Brooklyn quando desmaiou e caiu nos trilhos, sendo atropelada por um trem que se aproximava

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Luisa Janssen H. Da Silva, brasileira que perdeu o braço e a perna esquerda em acidente no metrô de Nova York, em 2016 | Foto: Reprodução/Facebook/@luisa.harger - 14.05.2018
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A Justiça dos Estados Unidos condenou a agência pública responsável pela operação do metrô de Nova York a indenizar em US$ 81,7 milhões (cerca de R$ 440 milhões) uma brasileira que perdeu um braço e uma perna após um acidente em uma estação, em 2016, informou o jornal The New York Post.

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Luisa Janssen Harger Da Silva, à época com 21 anos, estava com seu namorado em uma plataforma da estação Atlantic Avenue-Barclays Center, no bairro do Brooklyn, quando desmaiou e caiu nos trilhos, sendo atropelada por um trem que se aproximava.

Depois do acidente, Luisa passou 24 dias internada no Hospital Bellevue, onde foi submetida a diversas cirurgias e recebeu enxertos de pele para reparar os ferimentos. Ao se recuperar, ela processou a MTA, sob a justificativa de que o acidente era evitável.

Na semana passada, a Justiça entendeu que a Autoridade Metropolitana de Transporte (MTA, na sigla em inglês) agiu de forma "negligente", uma vez que deveria ter instalado barreiras nas plataformas para impedir eventuais acidentes e não o fez. Relatório encomendado pela agência novaiorquina aponta que a empresa nunca instalou barreiras nas plataformas das estações devido ao alto custo da infraestrutura.

Nos autos do processo, a defesa de Luisa argumenta que a MTA tinha dados, coletados ao longo de 15 anos, que demonstravam "que era uma certeza moral que pessoas inocentes, como a autora da ação, cairiam nos trilhos se as autoridades não" agissem nesse sentido. A MTA recorreu da decisão, afirmando que "discorda do veredicto".

No ano passado, após uma série de acidentes ocorridos em seus trilhos, a MTA enfim instalou barreiras em trechos de plataformas em cerca de 100 estações. Segundo a defesa de Luisa, uma média de três a cinco pessoas se acidenta semanalmente nas estações administradas pela agência novaiorquina.

O SBT News tenta contato com o advogado de Luisa, David Roth. Este texto será atualizado tão logo houver retorno.

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