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Mãe de sobrinho de porta-voz da Casa Branca é detida por agentes de imigração nos EUA

Brasileira Bruna Caroline Ferreira foi presa em Massachusetts e levada a centro de detenção na Louisiana, segundo autoridades dos EUA

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Brasileira Bruna Caroline Ferreira, mãe de sobrinho da porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, é detida pelo ICE | Reprodução/Go Fund Me/Reuters
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Agentes de imigração dos Estados Unidos detiveram Bruna Caroline Ferreira, mãe do sobrinho da secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt. A brasileira foi presa em Revere, na região de Boston, e levada para um centro de detenção do ICE na Louisiana, informou um porta-voz do Departamento de Segurança Interna (DHS).

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Segundo o advogado da brasileira, Jeffrey Rubin, Bruna entrou nos EUA ainda criança com visto de turista e buscava residência permanente. Ela já havia recebido proteção contra deportação por meio de um programa voltado a imigrantes levados ao país na infância.

Fontes ouvidas pela Reuters afirmam que o filho de Bruna, sobrinho de Leavitt, sempre morou com o pai e nunca viveu com a mãe.

Rubin declarou que trabalha para garantir a libertação rápida da brasileira. Ele destacou que Bruna já havia se inscrito no programa Ação Diferida para Chegadas na Infância (Daca, na sigla em inglês), que concede proteção contra deportação e autorização de trabalho a imigrantes que chegaram ao país quando crianças.

O advogado criticou a postura das autoridades, afirmando que o mesmo governo que ofereceu a Bruna um caminho para a cidadania agora estaria “abusando dos poderes que lhe foram confiados” ao promover o que chamou de “deportação em massa aleatória”.

A irmã de Bruna, Graziela Dos Santos Rodrigues, criou uma campanha no GoFundMe para arrecadar US$ 30 mil destinados às despesas legais. Na publicação, ela descreve Bruna como uma mãe dedicada e trabalhadora.

“Ela fez tudo ao seu alcance para construir uma vida estável e honesta aqui”, diz o texto. “Manteve seu status legal pelo Daca, cumpriu todas as exigências e sempre buscou fazer o que é certo.”

A campanha também afirma que a detenção tem sido “especialmente dolorosa” para o filho de 11 anos, “que precisa da mãe e espera todos os dias que ela volte para casa a tempo das festas de fim de ano”.

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