Trump condena ataque em Washington e diz que agressor "pagará preço muito alto"
Segundo presidente, suspeito sob custódia foi identificado como um imigrante afegão; caso é investigado como terrorismo


Camila Stucaluc
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, condenou o ataque a tiros contra dois militares da Guarda Nacional em Washington, na quarta-feira (26). Em pronunciamento televisionado, o republicano chamou o agressor de “animal”, dizendo que ele “pagará um preço muito alto” pelo crime.
"O animal que atirou nos dois integrantes da Guarda Nacional, ambos gravemente feridos, também está ferido, mas, independentemente disso, pagará um preço muito alto. Vamos tornar a América totalmente segura novamente e levaremos o autor desse ataque bárbaro a uma justiça rápida e certa”, disse Trump.
No pronunciamento, o presidente informou que o suspeito sob custódia foi identificado como um imigrante afegão. O homem teria desembarcado no país em 2021, logo após o governo Biden ordenar a retirada das últimas tropas norte-americanas do Afeganistão, o que abriu espaço para a retomada de poder do Talibã.
Por conta do ataque, Trump disse que o governo deve reexaminar cada estrangeiro que entrou nos Estados Unidos vindo do Afeganistão durante a administração Biden. Enquanto isso, o processamento de todos os pedidos de imigração relacionados a cidadãos afegãos foi suspenso, como forma de revisar os protocolos de segurança.
Segundo o presidente, o ataque está sendo investigado pelo Departamento de Justiça como “ato de terrorismo”. A prefeita de Washington, Muriel Bowser, afirmou que o atirador parecia ter como alvo os integrantes da Guarda Nacional, classificando o ataque como um “tiroteio direcionado”.
O ataque
O ataque aconteceu por volta das 16h30 (no horário de Brasília), a poucos quarteirões da Casa Branca. Os disparos acertaram dois militares da Guarda Nacional, que foram socorridos e internados em hospitais diferentes. Ambos estão em estado grave.
Trump não estava na Casa Branca no momento do ataque. Ele deixou Washington na noite de terça-feira (25) e viajou para a Flórida, onde deve passar o feriado de Ação de Graças, celebrado nesta quinta-feira (27). Como medida de prevenção, a sede do governo foi colocada em lockdown — medida já suspensa.









