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Política

Ex-comandante do Exército temia que "doideira fosse assinada", diz advogado

Advogado afirma que Paulo Sérgio de Oliveira, também ex-ministro da Defesa, não fazia parte de nenhum núcleo organizacional da tentativa de golpe de Estado

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Andrew Fernandes Farias, advogado do general Paulo Sérgio Nogueira, ex-comandante do Exército e ex-ministro da Defesa | Reprodução/YouTube
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O advogado do ex-ministro da Defesa e ex-comandante do Exército Paulo Sérgio de Oliveira, Andrew Fernandes Farias, disse nesta terça-feira (25) que o seu representado temia que qualquer "doideira" fosse assinada. Farias se referia às minutas golpistas encontradas na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres e na sede do Partido Liberal (PL), sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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"O general Paulo Sérgio fazia parte dessa estrutura organizacional? Não. Então como é que ele integrava uma organização criminosa que buscava dar golpe de Estado, abolir violentamente o Estado Democrático de Direito? Como que ele fazia parte dessa organização criminosa, se ele assessorava o presidente a não fazer nada? Se ele era totalmente contra o golpe de Estado? Se ele temia que uma doideira fosse assinada", argumentou.

Segundo o advogado, Paulo Sérgio não fazia parte de nenhum dos núcleos apontados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na trama golpista. Ele não teria participado, conforme o advogado, de nenhuma reunião em que foi planejado ou debatido um golpe de Estado.

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As denúncias contra Bolsonaro, Paulo Sérgio Nogueira e mais seis pessoas são julgadas pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça (25).

Se considerados réus, eles serão julgados pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, e deterioração de patrimônio tombado.

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