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Política

Em telefonema, Vieira e Rubio acertam reunião em Washington para tratar de tarifas

Em nota, Itamaraty informou que data do encontro ainda será definida e classificou diálogo como "muito positivo"

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Mauro Vieira e Marco Rubio conversaram por telefone nesta quinta (9) | Divulgação/Carlos Cruz/MRE e Reuters/Nathan Howard/Pool
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O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, conversaram na manhã desta quinta-feira (9), por telefone, e acertaram uma visita do chanceler brasileiro a Washington para retomar as negociações sobre as tarifas comerciais impostas pelos EUA ao Brasil, informou o governo brasileiro.

Em nota, o Itamaraty informou que a data do encontro ainda será definida e classificou o diálogo como "muito positivo".

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De acordo com uma fonte ouvida pela Reuters, a intenção é que a ida de Vieira a Washington aconteça ainda este mês, a depender da agenda do chanceler e do secretário.

Ambos já se encontraram este ano. No final de julho, depois de uma visita a Nova York, Vieira parou em Washington para uma conversa com o secretário de Estado dos EUA, ainda no auge da crise entre os dois países, quando os EUA já haviam anunciado as tarifas de 50% contra o Brasil.

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O telefonema desta quinta aconteceu na sequência da conversa entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente norte-americano, Donald Trump, na segunda (6). Na conversa, os dois mandatários acertaram a retomada das negociações entre Brasil e EUA, e Trump designou Rubio para ser o contato com o governo brasileiro.

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Rubio, até o momento, havia sido o mais vocal dos assessores de Trump nas críticas ao Brasil devido à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal por tentativa de golpe de Estado. No entanto, desde a rápida conversa entre Lula e Trump durante a Assembleia Geral da ONU, em que o presidente norte-americano afirmou que havia surgido "uma química" entre eles, os ataques de Rubio e seus assessores ao Brasil cessaram.

Na conversa entre os dois presidentes, ficou acertado ainda que ambos devem se encontrar pessoalmente, com a possibilidade de uma reunião bilateral durante a cúpula da Asean, no final do mês, na Malásia, ou uma visita aos EUA, que Lula se prontificou a fazer.

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