Em réplica, Valdemar diz que “falta pulso” a Pacheco para defender imunidade parlamentar
Presidentes do Senado e do Partido Liberal trocam ataques via notas e publicações em redes sociais
Os presidentes do Senado e do PL iniciaram um bate-boca virtual nesta quinta-feira (25) após a Polícia Federal cumprir mandados de busca e apreensão na residência e no gabinete do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).
Valdemar responsabilizou Pacheco pelo ocorrido, a quem chamou de “frouxo” e “omisso” em declarações à imprensa. Nesta semana, Carlos Jordy (PL-RJ), também foi alvo de investigações.
“Esse negócio de ficar entrando nos gabinetes é uma falta de autoridade do Congresso Nacional. Rodrigo Pacheco deveria reagir e tomar providências”, disparou Valdemar no começo desta manhã (25).
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Em nota, Rodrigo Pacheco respondeu aos ataques, disse que Valdemar usa a política como um meio para “obter ganhos com fundo eleitoral” e criticou a atuação do cacique do PL nos bastidores para limitar decisões monocráticas de ministros do STF.
“É difícil manter algum tipo de diálogo com quem faz da política um exercício único para ampliar e obter ganhos com o fundo eleitoral e não é capaz de organizar minimamente a oposição para aprovar sequer a limitação de decisões monocráticas do STF. E ainda defende publicamente impeachment de ministro do Supremo para iludir seus adeptos, mas, nos bastidores, passa pano quando trata do tema”, afirmou Pacheco.
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Investigação contra Ramagem
A Polícia Federal (PF) realizou, na manhã desta quinta-feira (25), a Operação Vigilância Aproximada, mirando organização criminosa instalada na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que usava sistemas de geolocalização (GPS) para rastrear e monitorar dispositivos móveis (celulares e tablets) de autoridades e cidadãos sem autorização judicial. Um dos alvos é o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que chefiou a agência durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).