Política

"Eduardo Bolsonaro cacarejou aquilo que não fez", critica Eduardo Cunha sobre efeito de bolsonarista nos EUA

Ex-presidente da Câmara diz que Lula começou 2025 "no fundo do poço" e "ressurgiu das cinzas" após atuação do filho "03" de Bolsonaro nos Estados Unidos

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Disposto a se candidatar novamente à Câmara dos Deputados, o ex-presidente Eduardo Cunha afirmou em entrevista ao SBT News que não se considera bolsonarista, mas irá apoiar o candidato que tiver mais condições de vencer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para o ex-parlamentar, Lula aparece melhor nas pesquisas porque foi, na avaliação dele, beneficiado pelos erros da articulação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos.

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"Lula ficou em uma posição melhor por causa daquele destrambelhamento causado pelo Eduardo Bolsonaro, que foi um inocente útil. Ele achou que tinha domínio de uma situação com o presidente dos Estados Unidos e não tinha nenhum. Ele foi usado e achou que ele fez alguma coisa. Ele cacarejou aquilo que não fez. Essa que é a verdade e o fato dele cacarejar levou a essa situação de recuperação do Lula", disse ao programa "Sala de Imprensa".

"No início do ano, Lula foi ao fundo do poço e voltou. Depois do Eduardo Bolsonaro, ressurgiu das cinzas", reforçou o ex-comandante da Câmara, que deixou o Rio de Janeiro e migrou para Minas Gerais em busca de uma nova base eleitoral.

"Há efetivamente chance de derrotar o Lula", prevê. "O que vai dar essa confusão do INSS? A gente não sabe se o filho do presidente vai estar envolvido, ele pode estar envolvido", ressaltou.

Cunha deixará o Republicanos e tem conversado com outras legendas da centro-direita sobre filiação. Ao contrário da filha Danielle Cunha (União Brasil-RJ), que é deputada federal, ele disse que não está em tratativas com o PL de Valdemar Costa Neto.

"Não tenho nenhuma afinidade com quem está nos Republicanos em Minas Gerais. Também não quero sair por um partido radical de atuação, quero mais centro. Não é porque estou desdenhando. Tenho relação com Valdemar há mais de 30 anos, conheço e sou amigo", disse.

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