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Política

Éder Balbino diz que Bolsonaro não participou de reuniões de investigação das urnas

Testemunha ouvida nesta segunda (19) na ação do golpe teria auxiliado na produção de material com suspeitas sobre urnas eletrônicas

Imagem da noticia Éder Balbino diz que Bolsonaro não participou de reuniões de investigação das urnas
Foto: Rosinei Coutinho/STF
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Éder Lindsay Magalhães Balbino, dono de uma empresa que teria auxiliado na produção de um material com suspeitas infundadas sobre as urnas eletrônicas, foi ouvido durante audiência nesta segunda-feira (19) que trata da ação sobre a tentativa de golpe de Estado no Supremo Tribunal Federal (STF).

Ao ser questionado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, se o presidente do Instituto Voto Legal, Carlos Rocha, teria relação com o ex-presidente Jair Bolsonaro e se ele tinha o papel de levar recados de Bolsonaro a Éder, ele negou.

+ Testemunhas na ação penal do golpe começam a depor nesta segunda (19)

"Carlos Rocha não trazia falas do ex-presidente. Não conseguia ver uma relação direta de participar de reuniões", respondeu.

Ele também foi perguntado se Bolsonaro participou de reuniões de investigação das urnas. "Em nenhuma reunião o ex-presidente, por ser uma figura muito pública, entrou, porque senão eu lembraria com muita facilidade. Lembro de uma vez que doutor Carlos Rocha me ligou por telefone e eu ouvi ao fundo uma conversa dele com o ex-presidente, mas eu nem consigo definir se estavam juntos presencialmente ou online. Mas lembro de ouvir distante a voz do ex-presidente Jair Bolsonaro", disse Éder.

Após a PGR finalizar as perguntas, apenas as defesas de Braga Netto e Anderson Torres questionaram se Éder conhecia os clientes e ele negou. A testemunha foi dispensada.

+Como funcionam as audiências de depoimentos na ação da trama golpista?

O STF deu início nesta segunda às audiências para ouvir as testemunhas, tanto de acusação quanto de defesa, na ação penal movida contra os supostos autores intelectuais da trama golpista: o chamado "núcleo 1", que tem Bolsonaro e mais sete réus. A PGR, responsável pela acusação, indicou seis testemunhas e as defesas dos réus elencaram 74 pessoas.

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