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Política

"É hora de acabar com políticas públicas ineficientes", diz Tebet

Segundo a ministra do Planejamento e Orçamento, cortes de gastos possibilitarão ao governo fazer os "investimentos necessários"

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Simone Tebet pontuou que "não há social sem fiscal" | Reprodução/ApexBrasil
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A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, defendeu nesta segunda-feira (28) que o governo corte políticas públicas ineficientes. Ela discursou no 7º Fórum Brasil de Investimentos, em São Paulo. O evento foi organizado pela ApexBrasil, governo federal e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

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"Não há social sem fiscal. Os números estão aí mostrando que tudo que tinha que dar certo deu. Só falta uma coisa: nós termos a coragem de cortar aquilo que é ineficiente", pontuou a ministra.

"Erros, fraudes já foram cortados do ano de 2023, porque eles vieram fruto da pandemia. Agora é hora de acabar com políticas públicas que são ineficientes, para que nós possamos não fazer superávit, mas nós possamos fazer os investimentos necessários, inclusive em infraestrutura", complementou.

De acordo com Tebet, o investimento em infraestrutura no país precisa pelo menos dobrar. "E quando nós falamos em dobrar significa termos parceiros, investimentos estrangeiros e nacionais para duplicarmos rodovias, investirmos fortemente em ferrovia, cabotagem, portos e aeroportos. É disso que precisamos, de parceria".

Revisão de gastos

Em 15 de outubro, após uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em que foram debatidas alternativas para resolver a questão fiscal do Brasil, Tebet já havia dito que "chegou a hora de levar a sério a revisão estrutural de gastos".

A ministra afirmou naquela ocasião que não é possível mais resolver o problema fiscal apenas com o aumento da receita.

Disse ainda que ainda era marcar uma conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) logo após o segundo turno das eleições municipais para tratar das novas medidas.

Visão de Mercadante

Participando do 7º Fórum Brasil de Investimentos nesta terça também, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, disse que "o governo tem que cortar gasto, com seletividade, com critério, sem comprometer o crescimento, o investimento, mas tem que cortar".

Ainda de com o Mercadante, o país possui "todas as condições", pelo emprego, pelo controle da inflação e pelo nível de satisfação da sociedade, por exemplo, de atingir o "grau de investimento".

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