Deolane escapa de depoimento e CPI aprova quebra de sigilo bancário da influenciadora
Paquetá teve ida adiada e CBF terá de prestar esclarecimentos: veja previsões da CPI das Apostas no Senado
A influenciadora digital e advogada Deolane Bezerra acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) e conseguiu uma autorização para não depor na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Apostas Esportivas no Senado.
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A ida dela ao Senado estava prevista para esta terça-feira (29), mas o habeas corpus possibilitou que ela não fosse. Como resposta, o presidente da CPI, senador Jorge Kajuru (PSD-GO), entrou com um pedido de recurso e insiste que ela preste esclarecimentos.
A CPI também aprovou requerimentos para quebrar os sigilos bancário e fiscal da influenciadora. O pedido é voltado para os anos que vão de 2022 a 2024.
Além dela, as informações bancárias também foram solicitadas aos empresários Darwin Henrique da Silva Filho - que também iria depor à CPI - e José André da Rocha Neto, acusados de lavagem de dinheiro.
CBF e Paquetá
Em outra frente, os senadores da comissão aprovaram pedido para que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) investigue possíveis apostadores que podem ter se beneficiado de uma expulsão em um jogo entre Cruzeiro e Athletico Paranaense.
No sábado (26), o jogador do atlético Rafa Silva foi expulso nos primeiros segundos da partida por ter dado uma cotovelada em outro jogador.
“Certamente foi uma das expulsões mais rápidas da história do secular futebol mundial. Imediatamente, surgiram nas redes sociais informações - não confirmadas - de que haveria apostadores”, declarou Kajuru.
O depoimento do jogador da Seleção Lucas Paquetá, que estava previsto para esta quarta-feira (30), foi remarcado para o dia 3 de dezembro. A mudança atendeu a um pedido do atleta.