Política

Defesa de Bolsonaro pede a Moraes internação no dia 24 para realizar cirurgia no Natal

Ex-presidente, que está preso desde 22 de novembro, aguarda permissão para procedimento de remoção de hérnia inguinal

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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que ele seja internado nesta quarta-feira, 24 de dezembro, para a cirurgia de retirada de uma hérnia inguinal bilateral. O ex-presidente está preso Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília desde 22 de novembro, onde aguarda permissão para realizar um novo procedimento.

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Segundo documento, a internação no dia 24 tem como objetivo que o ex-presidente seja submetido aos exames necessários para o procedimento cirúrgico, que será realizado no dia do Natal, 25 de dezembro. Na última sexta (19), Moraes já havia autorizado o procedimento, depois que uma perícia da Polícia Federal (PF) apontou a necessidade da realização da intervenção médica.

"Requer-se que o Peticionário (Bolsonaro) seja conduzido e internado no hospital DF Star, na data de amanhã, quarta-feira, dia 24 de dezembro, a fim de que possa ser submetido aos exames necessários e preparatórios ao procedimento cirúrgico. Autorizada a transferência do Peticionário, a cirurgia indicada pela equipe médica será realizada no dia seguinte à realização de referidos exames, ou seja, no dia 25 de dezembro", diz a defesa.

A defesa solicita ainda a presença da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e dos filhos do ex-presidente — o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) — durante a cirurgia. Os advogados pedem que a internação do ex-presidente seja no Hospital DF Star, em Brasília.

Após o pedido, a Procuradoria-Geral da República (PGR) tem 24 horas para se manifestar sobre o caso. Em seguida, caberá ao ministro Moraes, relator do processo, determinar quando a cirurgia deve ser realizada.

Perícia da PF

O laudo foi realizado por uma equipe da PF que esteve com o ex-presidente para avaliar o estado de saúde e analisar se ele precisava passar por um procedimento cirúrgico. Em resposta, a perícia concluiu que a cirurgia de Bolsonaro precisa acontecer "o mais breve possível".

"Haja vista a refratariedade aos tratamentos instituídos, a piora do sono e da alimentação, além de acelerar o risco das complicações do quadro herniário, em decorrência do aumento da pressão intra-abdominal", informou a PF.

A perícia também apontou que houve uma "piora progressiva" do quadro de hérnia de Bolsonaro, que pode ter sido causada pelo "aumento da pressão intraabdominal decorrente dos soluços e da tosse crônica".

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