Política

Defesa de Bolsonaro pede a Moraes autorização para cirurgia urgente

Quadro médico leva advogados a solicitar transferência para hospital e reforçam pedido de "prisão domiciliar humanitária"

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Jair Bolsonaro (PL) | Divulgação/Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro solicitou nesta segunda-feira (15) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorização para a realização de uma cirurgia considerada urgente. O pedido foi protocolado após exames médicos indicarem a necessidade de um procedimento de herniorrafia inguinal bilateral, além de intervenções complementares.

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No requerimento enviado ao Supremo, os advogados pedem que Bolsonaro seja removido, "com a máxima urgência", para o hospital indicado em relatório médico, onde deverá passar pela cirurgia e permanecer internado pelo tempo necessário para a recuperação clínica adequada.

Segundo a defesa, o quadro de saúde atual do ex-presidente é incompatível com o cumprimento da pena em ambiente prisional. Por isso, os advogados também solicitaram que os novos laudos médicos sejam considerados como reforço ao pedido de "prisão domiciliar humanitária", que já havia sido apresentado anteriormente e ainda aguarda decisão do STF.

O ex-presidente cumpre pena atualmente na Superintendência da Polícia Federal (PF), após ser condenado a 27 anos e três meses de prisão em regime fechado por tentativa de golpe de Estado.

Bolsonaro passou recentemente por exames de imagem, incluindo ultrassonografia, que apontaram a necessidade do procedimento cirúrgico. De acordo com seus advogados, médicos responsáveis pelo acompanhamento indicaram que a cirurgia não pode ser adiada, sob risco de agravamento do quadro clínico.

O pedido ocorre em meio às discussões sobre as condições de cumprimento da pena do ex-presidente. A defesa sustenta que a permanência em estabelecimento prisional pode comprometer a saúde de Bolsonaro, especialmente diante da necessidade de acompanhamento médico contínuo no pós-operatório.

Até o momento, o ministro Alexandre de Moraes não se manifestou sobre o pedido. O STF também não divulgou prazo para a análise da solicitação apresentada pela defesa.

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