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Política

Comissão do Senado aprova convite para Haddad explicar aumento do IOF

Senadores ainda não definiram data para ida do ministro da Fazenda à CAE; governo recuou parcialmente da alta do imposto

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Ministro da Fazenda, Fernando Haddad | Divulgação/MF
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A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou, nessa terça-feira (27), convite para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicar aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), anunciado em 22 de maio. O requerimento partiu do senador Izalci Lucas (PL-DF).

A alta do IOF gerou atritos e ruídos para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na semana passada, horas após anunciar congelamento de R$ 31,3 bilhões no Orçamento e alta do imposto, com objetivo de aumentar arrecadação e cumprir meta fiscal, a Fazenda voltou atrás em dois pontos: manteve alíquota zero (seria de 3,5%) sobre aplicações nacionais de investimentos em fundos no exterior e de 1,1% (em vez de 3,5%) sobre remessas de pessoas físicas enviadas para conta no exterior para investimento.

+ Hugo Motta critica aumento do IOF: 'Executivo gasta sem freio e depois empurra a conta para o Congresso'

IOF: repercussão política

Na última sexta (23), em coletiva, Haddad admitiu reação negativa do mercado, alegou normalidade do recuo e argumentou que "havia brechas" no imposto e que "foram fechadas". Dias depois, na segunda (26), anunciou que governo deve tomar medida nesta semana para compensar revogação do aumento nesses dois pontos do IOF.

Também nesta semana, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, saiu em defesa do ministro da Fazenda e fez críticas ao patamar da taxa básica de juros, Selic, atualmente em 14,75% ao ano.

+ Mercadante apoia Haddad no aumento do IOF, enquanto Motta cobra governo por mais responsabilidade

Por outro lado, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), fez recado direto ao Planalto nas redes sociais, sem citar diretamente o IOF. Afirmou que governo "não pode gastar sem freio e depois passar o volante para o Congresso segurar". "O Brasil não precisa de mais imposto. Precisa de menos desperdício", completou.

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