Cármen Lúcia diz que teste das urnas garante "sossego eleitoral" para eleições de 2026
TSE iniciou nesta segunda (1º) a oitava edição do Teste Público de Segurança dos Sistemas Eleitorais
Gabriela Vieira
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta segunda-feira (1º) que o teste em urnas eletrônicas é um "sossego eleitoral". O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) inicio, às 13h, a oitava edição do Teste Público de Segurança dos Sistemas Eleitorais.
“Para que a gente tenha uma eleição, no ano que vem, mais uma vez, segura, tranquila, transparente e, acima de tudo, para sossego eleitoral da eleitora e do eleitor brasileiro. Ele (o eleitor) pode confiar que o voto é ele com ele mesmo, e o que ele resolver colocar na urna será. Nada mais, nada menos, sem interferência de quem quer que seja neste momento”, afirmou a ministra.
Até sexta-feira (5), quando o encerramento do evento está previsto, investigadores vão executar os 38 planos de testes aprovados pela Comissão Reguladora.
Segundo o TSE, o objetivo é reforçar a confiabilidade, a transparência e a segurança da captação e da apuração dos votos, além de contribuir para o contínuo aperfeiçoamento do processo eleitoral.
"O teste é uma das etapas mais importantes de auditoria e fiscalização do processo eleitoral. Ao promover uma avaliação dos sistemas eleitorais aberta e participativa, o TSE busca garantir, de maneira permanente, que as eleições ocorram de forma segura, transparente e confiável, reafirmando a credibilidade do sistema eletrônico de votação e apuração perante a sociedade", acrescentou o TSE.
O primeiro turno das eleições será realizado em 4 de outubro. O possível segundo turno será no dia 25 do mesmo mês. Cármen Lúcia afirmou que não só as urnas serão verificadas, mas "todos os sistemas que integram o processo eleitoral".
"Para que o eleitor e a eleitora saibam que o que foi posto por eles na urna será apurado; o que for apurado será totalizado; o que for totalizado será divulgado como resultado, garantindo a absoluta confiabilidade do sistema eleitoral no Brasil, que hoje é matriz para o mundo, modelo para o mundo”, explicou.
O primeiro Teste Público de Segurança dos Sistemas Eleitorais foi realizado em 2009. Desde então, ocorreram outros seis testes: em 2012, 2016, 2017, 2019, 2021 e 2023. No entanto, este ano a ministra afirmou que houve um recorde tanto de inscrições quanto de planos aprovados para serem realizados.
