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Após denúncias de assédio, oposição pede convocação de Silvio Almeida na Câmara

Deputados querem depoimento de ministro sobre acusações; titular dos Direitos Humanos nega má conduta

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O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, terá conduta avaliada após acusações de assédio | Agência Brasil
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Deputados de oposição querem obrigar que o ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos, vá à Câmara para prestar esclarecimentos sobre acusações de assédio sexual supostamente cometidas por ele. Pedidos ligados ao tema foram apresentados nesta sexta-feira (6), após repercussão de denúncias.

+ Me Too diz ter recebido denúncias de assédio sexual contra o ministro Silvio Almeida

O caso, revelado em reportagem do jornal Metrópoles na quinta-feira (5), aponta que mulheres foram alvo de investidas do ministro - que nega as acusações. As situações teriam sido reportadas à organização Me Too, que confirmou casos, sem revelar identidade ou detalhes da situação.

O primeiro pedido na Câmara foi apresentado pela deputada Rosângela Moro (União-SP), ao lado de outros 11 parlamentares. Todos do PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro.

"É fundamental que o Sr. Ministro Silvio Almeida compareça ao Plenário da Câmara dos Deputados para esclarecer ao Legislativo sobre as denúncias por supostos episódios de assédio sexual contra mulheres", diz trecho do pedido apresentado.

Em outra solicitação, feita pelo deputado Marcos Pollon (PL-MS), há destaque aos tipos de assédio e denúncias do caso que chegaram à Controladoria-Geral da União, área no governo responsável por apurar o caso.

Para que os pedidos tenham efeito é necessário que sejam pautados na Câmara e aprovados por maioria de deputados. Eles ainda podem sofrer alterações ao longo do processo.

Até a publicação desta reportagem não haviam sido apresentadas solicitações pelo Senado. Mas, por rede social, Damares Alves (Republicanos-DF) criticou o as informações até então divulgadas e pediu pela demissão do ministro.

Silvio Almeida é ministro dos Direitos Humanos desde o início da terceira gestão do governo Lula (PT). Ele sustenta não ter cometido as ações, assim como publicações do próprio ministério.

+ Lula deve decidir por demissão de Silvio Almeida após reuniões no Planalto

O futuro dele na Esplanada será confirmado após reunião para esclarecimentos com o próprio Lula e a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, citada como possível vítima em reportagens. O encontro começou no fim da tarde desta sexta-feira. Anielle ainda não se manifestou sobre o caso.

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