Além de relógio Rolex, auxiliares de Bolsonaro tentaram vender mais uma joia nos EUA
Agentes da PF que estiveram nos EUA conseguiram confirmar, em maio, que loja ficou com item que estava com assessores do ex-presidente
Nathalia Fruet
Policiais federais estiveram nos Estados Unidos em maio e, com apoio do FBI, o Departamento de Investigação americano, conseguiram confirmar com um funcionário de uma joalheria dos EUA que, além do relógio da marca Rolex que o governo da Arábia Saudita deu ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), auxiliares do ex-chefe do Executivo tentaram vender uma outra joia com pedras preciosas. No entanto, a venda não foi concluída.
A suspeita da Polícia Federal (PF) é de que essa joia também tenha sido presente do governo saudita e de que teria que ter ficado no acervo da presidência da República.
A investigação que apura a venda ilegal dessas joias e a apreensão de um colar de diamantes, feita pela Receita Federal no Aeroporto Internacional de São Paulo (Guarulhos), deve ser concluída até o fim deste mês.
O ex-presidente e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro estão na lista de investigados. Um ex-assessor de Bolsonaro foi a Guarulhos em dezembro de 2022, dias antes de ele deixar o Brasil e a presidência da República, para tentar forçar o funcionário da Receita Federal a liberar o bem apreendido.