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Política

Alexandre de Moraes manda prender novamente empresário

Ele estava envolvido nos atos de 8 e janeiro e descumpriu a ordem do ministro, usando Redes Sociais

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Ministro Alexandre de Moares
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Um empresário, envolvido nos atos de oito de janeiro, voltou a ser preso pela Polícia Federal. Ele descumpriu medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

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Marcos Soares Moreira foi preso no Espírito Santo. Ele está na lista de envolvidos nos atos de 8 de janeiro, em Brasília. O empresário estava em liberdade mediante o cumprimento de medidas cautelares. Mas como desobedeceu às regras impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, voltou para a prisão.

A decisão de Moraes esclarece que o empresário estava proibido de usar Redes Sociais. No entanto, a Polícia Federal relatou ao STF que marcos havia retornado para as plataformas digitais. Foram dois vídeos postados, com ataques ao supremo e aos ministros.

E em meio aos processos que envolvem os mais de 1000 réus, acusados de envolvimento com ataque às sedes dos três poderes, a Comissão Parlamentar Mista dos Atos de 8 de janeiro terá mais cinco reuniões com depoimentos, até 17 de outubro.

A base governista quer que o presidente da CPMI, deputado Arthur Maia, coloque em pauta para votação, já na próxima 3ª feira (26. set), o requerimento para ouvir o almirante Garnier Santos, ex-comandante da Marinha. Ele foi citado, pelo tenente-coronel Mauro Cid, como o único comandante das forças armadas disposto a aderir a uma ruptura institucional, caso Jair Bolsonaro desse a ordem.

Já a oposição vai insistir que representantes da Força Nacional sejam ouvidos, antes que seja apresentado o relatório fina da CPMI.

Arthur Maia, também quer ouvir dirigentes da Força Nacional e defende depoimentos de quem financiou a viagem das manifestantes até Brasília.

Como a base governista tem maioria, os parlamentares só aceitariam trazer representantes da Força Nacional se, em troca, Arthur Maia pautar a convocação de três personagens, que na reta final, consideram fundamentais: o general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da defesa de Bolsonaro; o almirante Garnier Santos, ex-comandante da Marinha e o próprio ex-presidente. Se Maia pautar esses depoimentos, os governistas abririam mão de ouvir novamente o coronel Mauro Cid, que esteve na comissão em julho, mas ficou em silêncio.

Enquanto isso, a relatora da CPMI negocia com a defesa de Wellington Macedo, condenado pela justiça do Distrito Federal por colocar uma bomba em um caminhão tanque, próximo ao aeroporto de Brasília, na véspera do Natal do ano passado.

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