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Política

PL vai ao TSE contra Lollapalooza após manifestações a favor de Lula

Partido do presidente Bolsonaro alega que atos representam campanha eleitoral irregular

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Cantora Pabllo Vittar com roupa branca e óculos
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O partido do presidente da República, Jair Bolsonaro, PL, ingressou com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral neste sábado (26.mar) contra o Festival Lollapalooza, após artistas criticarem Bolsonaro e se manifestarem a favor do ex-presidente Lula. Em um dos atos, a cantora Pabllo Vittar, levantou uma bandeira estampada com uma foto de Lula, quando deixava o palco depois da sua apresentação.

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Para a legenda, "o ato induz a concluir que o beneficiário [Lula] seria o mais apto [nas eleições], posto que conta com o apoio de artista renomado e gritos de apoio do público", diz a representação do PL, que pede à empresa organizadora do Lollapalooza advertir os artistas.

O entendimento é que as manifestações políticas em apresentações musicais em ano eleitoral se assemelham a 'showmício' e, por isso, supostamente configuram propaganda eleitoral irregular.

Em entrevista ao Estadão, a advogada Caroline Lacerda, sócia do escritório de Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, que atende a campanha de Bolsonaro, diz que "neste momento do ano eleitoral, não é permitido fazer exaltação a nenhum candidato e também não é permitido falar mal de nenhum candidato. A lei eleitoral veda tanto a propaganda antecipada quanto a propaganda negativa", afirmou.

A legislação só permite propaganda eleitoral a partir do dia 16 de agosto. Até o momento, o Tribunal Superior Eleitoral não avaliou a representação do PL contra os organizadores do festival Lollapalooza.

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