Guedes nega prorrogação de auxílio emergencial para 2021
Estado de calamidade, devido à pandemia de Covid-19, também não deverá ser estendido para o próximo ano
O ministro da Economia, Paulo Guedes, negou a prorrogação do auxílio emergencial para 2021. A declaração foi dada durante um café da manhã com jornalistas nesta quarta-feira (07).
Assim como a ajuda financeira, o estado de calamidade não será prorrogado.
"Tem um plano de auxílio emergencial que vai até o fim de dezembro. Tem um estado de calamidade pública que vai até o fim de dezembro. E no fim de dezembro acabou tudo isso, ponto", discursou.
Em março, o auxílio foi aprovado como suporte a trabalhadores informais e autônomos que perderam a renda devido à crise do novo coronavírus. A princípio, a medida previa pagamento no valor de R$ 600 pelo período de 3 meses.
Em abril, deputados e senadores aprovaram a ampliação do benefício para outras categorias, como motoristas de aplicativo, diaristas e feirantes, além de mães adolescentes, pais solteiros, mães chefes de família e artistas informais. A inclusão de novas solicitações, no entanto, foi vetada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Já em setembro, o pagamento foi mantido até dezembro, com redução para R$ 300.