Política
Flávio Bolsonaro é intimado a depor sobre supostos vazamentos da PF
O inquérito apura a denúncia do empresário Paulo Marinho. Segundo ele, Flávio teria recebido informações da PF sobre a Operação "Furna da Onça"
SBT News
• Atualizado em
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O Ministério Público Federal intimou, nesta sexta-feira (19), o senador Flávio Bolsonaro a depor no inquérito que apura supostos vazamentos da Polícia Federal sobre a Operação "Furna da Onça".
A investigação foi aberta após a denúncia feita pelo empresário Paulo Marinho de que Flávio teria obtido informações privilegiadas sobre a ação.
Deflagrada em novembro de 2018, após a eleição de Jair Bolsonaro, a Operação "Furna da Onça" foi um desdobramento da Lava Jato e investigou deputados estaduais do Rio por corrupção, lavagem de dinheiro e loteamento de cargos públicos.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, em maio deste ano, Marinho afirmou que, ainda durante o segundo turno da eleição presidencial de 2018, o então deputado estadual Flávio Bolsonaro, filho do presidente, foi avisado com antecedência, por um delegado da Polícia Federal, sobre a operação na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Segundo Paulo Marinho, Flávio soube que a investigação chegaria ao assessor dele, Fabrício Queiroz, que é suspeito de comandar o esquema conhecido como "rachadinha", no qual funcionários do gabinete do parlamentar devolviam parte dos salários.
O empresário também foi ouvido pela Polícia Federal, no dia 20 de maio, e aos investigadores, reforçou as acusações.
Por causa do foro privilegiado do senador, a intimação foi encaminhada ao procurador-geral da República, Augusto Aras. Após receber o documento, o parlamentar terá 30 dias para marcar o depoimento.
A assessoria de Flávio Bolsonaro foi procurada, mas não quis se manifestar sobre o assunto.
Veja também:
+ Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, é preso em Atibaia
A investigação foi aberta após a denúncia feita pelo empresário Paulo Marinho de que Flávio teria obtido informações privilegiadas sobre a ação.
Deflagrada em novembro de 2018, após a eleição de Jair Bolsonaro, a Operação "Furna da Onça" foi um desdobramento da Lava Jato e investigou deputados estaduais do Rio por corrupção, lavagem de dinheiro e loteamento de cargos públicos.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, em maio deste ano, Marinho afirmou que, ainda durante o segundo turno da eleição presidencial de 2018, o então deputado estadual Flávio Bolsonaro, filho do presidente, foi avisado com antecedência, por um delegado da Polícia Federal, sobre a operação na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Segundo Paulo Marinho, Flávio soube que a investigação chegaria ao assessor dele, Fabrício Queiroz, que é suspeito de comandar o esquema conhecido como "rachadinha", no qual funcionários do gabinete do parlamentar devolviam parte dos salários.
O empresário também foi ouvido pela Polícia Federal, no dia 20 de maio, e aos investigadores, reforçou as acusações.
Por causa do foro privilegiado do senador, a intimação foi encaminhada ao procurador-geral da República, Augusto Aras. Após receber o documento, o parlamentar terá 30 dias para marcar o depoimento.
A assessoria de Flávio Bolsonaro foi procurada, mas não quis se manifestar sobre o assunto.
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