Motorista mata vigilante após discussão por cone em shopping de Palmas (TO)
Câmeras de segurança registraram o momento em que o motorista saca a arma e atira contra o vigilante após briga no estacionamento
SBT News
Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que um motorista mata a tiros o vigilante Dhemis Augusto Santos, de 35 anos, após uma discussão no estacionamento de um shopping em Palmas (TO).
O crime aconteceu depois que o funcionário orientou o condutor a retirar o veículo de um local proibido.
Nas imagens, o motorista se aproxima do vigilante, puxa uma pistola da cintura e aponta diretamente para o rosto da vítima. Em seguida, ele gesticula, discute e dispara.
Mesmo após Dhemis cair no chão, o atirador mantém a arma apontada e faz novas ameaças antes de fugir.
Segundo a Polícia Militar, o confronto teve início quando o vigilante pediu ao motorista, que dirigia um carro de luxo, que retirasse o veículo de uma área onde o estacionamento era proibido. Antes disso, de acordo com o relatório policial, o motorista já havia derrubado uma baliza de sinalização ao manobrar.
O vigilante foi identificado como Dhemis Augusto Santos, de 35 anos. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. O atirador foi identificado como Waldecir José de Lima Júnior, de 40 anos.
Na residência dele, a polícia encontrou diversas munições e um carregador de pistola calibre 9 milímetros, que foram apreendidos.
Segundo a Polícia Civil, Waldecir possui autorização para atuar como colecionador e atirador desportivo (CAC), mas não tinha permissão para circular com a pistola usada no crime.
Ele também possui antecedentes criminais e responde a processos por porte ilegal de arma de fogo.
O que dizem as autoridades?
O delegado Afonso Lyra Filho, responsável pelo caso, afirmou que a investigação busca esclarecer se o crime foi cometido por motivo fútil e confirmar a trajetória da arma apreendida.
O que disse o shopping?
Em nota, o shopping lamentou a morte do vigilante, manifestou solidariedade à família e repudiou o ato de violência registrado em suas dependências.
Dhemis trabalhava há um ano em uma empresa terceirizada de segurança. Ele morava sozinho em Palmas. O corpo foi velado na capital e seguiu para Aracaju (SE), onde vive a família.
Um representante da empresa terceirizada, disse que Dhemis era um funcionário exemplar, mantinha relação próxima com os colegas, e que a empresa está prestando apoio completo à família e arcando com todas as despesas.
